Capítulo 4

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Pov Helena🌻

Espero que a Lua e o Felipe namorem, ela parece uma menina correta, gostei dela, os meninos inventaram uma festa na piscina a Lua chamou uma amiga e foi pra casa pegar um biquíni.

Gustavo: Rainha?

Helena: Fala Gustavo.

Gustavo: Gostei dessa tal Lua, acho que o Felipe tá gostando dela.

Helena: Ele conheceu ela ontem- falo totalmente surpresa.

Gustavo: A rainha, não mandamos no coração.

Helena: Isso é verdade meu filho- falei me lembrando de tudo que já passei com Marcos e que em nenhum momento desistir.

Gustavo; Vou pegar uma bermuda e meu óculos, te amo rainha.

Helena: Também te amo, meu amor.

Meu coração anda muito apertado, o Marcos anda muito tempo na boca e isso só acontece quando invasão tá próxima.

Dessa vez eu tô sentindo que não vai dar certo, algo vai dar errado, mas não quero procurar meu marido. Por falar no anjo olha ele chegando.

Cobra: Fala aí patroa, como tu tá?- perguntou me beijando.

Helena: Ah amor tô sentindo uns bagulho ruim, mas nada demais- não consigo esconder nada do Marcos.

Cobra: Meu amor, relaxa. Prometo que tudo vai dar certo.

Helena: Não Marcos, não vai dar- nessa hora acabo caindo no choro por lembrar dos meus filhos, ele me abraça e eu me acalmo.

Se é pra morrer, morro nos braços dele, e por ele e pela nossa comunidade.

Não casei com o Marcos por dinheiro, muito menos por luxo, ser mulher de bandido não é mole, eles são bipolares, chatos, não ficam em casa, talvez o Marcos ainda me traia, mas não quero pensar nisso.

Helena: Marcos! Quero te fazer um pedido, posso?- perguntei pra ele me recuperando da crise de choro.

Cobra: Lógico meu amor, pra tu eu desenrolo qualquer coisa.

Helena: Se qualquer coisa acontecer quero que os meninos fiquem com a Juliana.

Acabo lembrando da minha amiga querida, faz tempo que não vejo a minha amiga. Confio somente nela pra cuidar dos meu filhos.

Cobra: Você não confia em mim não porra?- gritou segurando forte no meu braço.

Helena: Cobra não é isso, quero ter certeza que meus filhos vão estar seguros.

Cobra: Você tá de brincadeira com a minha cara, não é possível.

Helena: Cobra, fica calmo.

Cobra: Não me chama pelo meu vulgo, piranha.

Helena: Eu exijo respeito cobra, não sou mais submissa a você.

Cobra: Vou te comer na porrada filha da puta.

Ele levantou a mão quase me batendo, mas por um instante fechou os olhos e vi uma lágrima escorrer, as minhas lágrimas já estavam caindo sem cerimônia, ele não fazia isso comigo há anos.

Ele saiu batendo porta ele deve ter ido pra boca talvez esteja realmente me traindo.

Por cobra⚡️

A minha mulher não merecia isso, amo ela, mas tem muita coisa me acumulando, a invasão vai ser daqui a alguns meses, a Helena com essas patifaria dela, muita pressão. Eu sei que nada justifica eu querer arrebentar ela, mas eu só quero extravasar.

Cobra: Neguin- chamei um dos meus soldados de confiança.

Neguin: Fala chefia.

Cobra: Hoje eu vou encostar aqui, eu fiz merda com a patroa.

Neguin: Ê chefe tu não toma jeito.

Cobra: Só vou fumar um bom beck e ficar suave.

Neguin: Deixa que eu faço um pra nós.

Ele bola um Beck e a gente fuma, pensando na vida. Ainda não satisfeito pego o pó e distribuo em 3 fileiras enrolo uma nota de cem e cheiro a primeira, coço o nariz e cheiro mais uma, a onda começa a bater e eu cheiro a última.

Pego mais um cigarro de maconha e fumo devagar, a onda já bateu pesada, mas eu ainda quero mais, pego o papel e uso nessa hora eu já nem sabia onde tava só tava escutava uma música muito da hora, mas não lembrava de ter colocado.

Tava tarde acabei caindo e dormir, não sei se dormi ou desmaiei.

Pov Helena🌻

Aonde o desgraçado do Marcos se meteu, tô preocupada, mas ele não atende celular, deve tá com alguma piranha, a mais se o Marcos me trair ele vai dar oi pro Satanás mais cedo, que Deus me perdoe, mas o Marcos me paga.

Depois da bagunça que as crianças fizeram eles foram comer pizza aqui no morro, eu não fui, afinal não tô com cabeça.

Arrumei tudo, lavei os pratos, comi um pão com queijo e um suco de maracujá, tomei um banho bem banhado, hidratei o cabelo me sequei vesti o pijama, liguei a televisão e deitei, quando eu tava conseguindo dormir meu telefone toca.

Início da ligação

Neguin: Patroa?

Helena: Fala neguin

Neguin: O patrão tá aqui na boca, ele fumou, cheiro, usou papel, e agora tá aqui caído no chão.

Helena: Tô me vestindo e indo aí.

Final da ligação

Peguei um vestido e desci pra boca, cheguei lá em 5 minutos.

Helena: Cadê o Marcos?

C7: Tá lá dentro patroa.

Entrei correndo e vi uma cena que não via há anos, Marcos tendo uma overdose.

Helena: ALGUÉM CHAMA UM MÉDICO- gritei chorando.

Era horrível ver o amor da minha vida assim, principalmente por algo tão banal como uma briguinha de casal.

Eu sei que vocês podem me achar idiota, mas eu o amo, ele é o homem que eu escolhi, e irei escolher todos os dias da minha vida, mesmo com as dificuldades, mesmo com as bipolaridade, apesar de tudo eu escolhi e escolho ele.

C7 colocou ele num carro e desceu pro postinho aqui do vidigal.

Helena: MEU MARIDO TÁ MORRENDO, AJUDA.

Os médicos pegam o Marcos e levam ele pra sala, eu não pude entrar.

C7: Patroa- me viro devagar e respiro fundo.

Helena: Fala.

C7: Acho melhor a senhora descansar, o patrão tá muito ruim ainda, ele vai liberado só depois de amanhã.

Helena: Tudo bem.

Entro no seu carro e ele me leva até em casa, agradeço e me despeço entro e as crianças ainda não chegaram, tomo outro banho e me deito, mas me lembro do dia que Marcos me conheço, o dia mais ruim da minha vida, o dia do estupro.

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