Capítulo 36

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Por Tavinho🔥

Olho pra eles esperando uma resposta.

Thay: Não falaram nada até agora. Tô com medo. Muito medo Tavinho- ela se agarra ao Leandro que faz carinho no cabelo dela.

Tavinho: Eu juro. Se ela ficar mal, eu mato o Gustavo.

Play: Não é assim cara.

Tavinho: Ele machucou uma pessoa especial pra mim. Ninguém machuca quem eu amo e sai ileso- cruzo os braços.

Thay: Por que ele fez isso? Eu só queria saber- senta na cadeira e Leandro senta junto.

Tavinho: Acho que ela descobriu a traição dele- dou de ombros me encostando na parede.

Thay: Ele traía ela?

Tavinho: Com a Lívia.

Thay: Ele não fez isso. Não acredito. Eu vou matar o Gustavo. Vou matar ele- levanta de uma vez e Leandro a segura pela cintura.

Play: Há quanto tempo ele trai ela?

Tavinho: Que eu saiba, há 2 meses.

Thay: Ela ficava só com ele. Que ódio.

Play: O Gustavo traiu ela só com essa tal Lívia?

Tavinho: Não. Era mais ou menos 3 guria por semana.

Thay: Porque você não falou pra ela?

Tavinho: Eu não podia. Ele é meu amigo e meu patrão, russa.

Play: Vida, ele não podia.

Thay: Era seu dever. Tu é melhor amigo dela.

Enfermeira: Falem mais baixo. Aqui é um hospital.

Play: Desculpa.

Enfermeira: Tudo bem.

Tavinho: Russa, tu já pode ir. Eu fico com ela.

Thay: Tu acha que eu vou deixar ela sozinha?

Play: Vida, é melhor. Tu descansa e amanhã de manhã a gente volta.

Thay: Qualquer coisa me liga, por favor Otávio- me abraça forte e eu choro.

Tavinho: Pode deixar, Russa. Falou play. Cuida dela- abraço o play de lado e beijo a testa da russa.

Pouco tempo depois o médico para na minha frente.

Médico: Olá, parente da Isabel de Castro Escobar?

Tavinho: Sou melhor amigo dela- levanto.

Médico: A paciente está muito machucada. Conseguimos conter a hemorragia e ela está estável.

Tavinho: Posso entrar pra ficar com ela?

Médico: Pode sim, quarto 223. Só virar a esquerda- aponta pra direção e eu ando até lá.

A cada passo que eu dava a ansiedade aumentava. Parei de frente a porta do quarto e respirado fundo. Giro a maçaneta e as lágrimas brotam novamente. Ela estava toda roxa. Ela estava tomando soro. Fecho a porta e sento do lado dela.

Tavinho: Oh, minha nega. O que ele te fez?- aperto sua mão de leve.

Tavinho: Porque ele fez isso? Eu vou matar ele. Ele não podia ter feito isso contigo. Não contigo, minha nega. Ninguém mexe contigo e sai ileso. Ninguém- faço carinho no seu cabelo.

Isabel: Tavinho- sua voz sai baixa.

Tavinho: Não faz esforço. Fica deitadinha.

Isabel: Tá doendo tanto- uma lágrima desce do seu rosto.

Tavinho: Shiii, já passou- beijo sua testa.

Tavinho: Vou chamar o médico.

Saio do quarto e encontro uma enfermeira.

Tavinho: Ela acordou. Preciso de um médico.

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