As portas da editora estavam se abrindo, parecia que tinham acabado de chegar, era o momento perfeito para uma chacina. De repente as luzes do lugar começam a piscar, as máquinas param de funcionar, alguns empregados estavam surpresos, outros nervosos, mas todos tinham um resquício de medo no olhar.
O trabalho estava um pouco complicado, até que tudo parou de funcionar e um grande barulho de vidro quebrando anunciou a chegada do casal sobrenatural, Sebastian e Clara entraram de braços dados pela porta, o alto mordomo afastou os cabelos dela e se despediu da morena com um beijo em sua bochecha, depois disso ele desapareceu.
- Bonjour!- disse a dama de companhia animada.
- Você não pode entrar aqui. - disse um dos funcionários.
- Oh, mesmo? Mas eu tenho ordens para matar vocês.- confessou ela descaradamente.
- Essa mulher está louca!- gritou um operador de máquinas.
- Provavelmente.- disse Clara para depois manchar toda a fábrica de sangue.
Depois de terminar a matança Sebastian voltou para o primeiro andar em busca de sua noiva, ela por sua vez estava de pé observando a janela, ele se aproxima cautelosamente da morena sem fazer barulho.
- No que está pensando meu amor?- pergunta Sebastian.
- Há algo...- balbucia a morena.
- Algo...- disse ele tentando encorajar ela a falar.
- Que me falta, eu acho que... Sebastian eu quero um filho!- Clara disse de uma vez só.
Sebastian parece surpreso com a ideia repentina, mas seu silêncio prolongado faz Clara ter um aperto no peito, mas o mesmo é quebrado pelo mordomo, ele entrelaçou seus dedos com os de Clara, olhou profundamente em seus olhos e finalmente sorriu dizendo:
- Me alegra imaginar um pequeno ser igualzinho a você agarrando a barra do meu paletó e me chamando de Papai.
A pupila de Clara dilatou imediatamente só de imaginar a cena, ela suspirou aliviada com a concordância que existia entre eles.
Mas Peter voltou a passar pelos pensamentos da dama de companhia, Clara tinha esse desejo de ser mãe que já vinha se arrastando a um bom tempo, e não poderia se casar com alguém que não quisesse realizar esse desejo, ou negasse essa responsabilidade. Aquela chama ardia em Clara, se Peter concordasse em ter um filho, ela estava disposta a largar Sebastian.
Clara e o mordomo de Ciel voltaram para a mansão Phantomhive, lá eles são avisados de que Elizabeth residia em uma das propriedades do conde, para que assim pudessem evitar um escândalo, por tanto os noivos se despediram e Clara foi para a nova residência de Elizabeth.
Demorou um tempo, mas assim que teve uma oportunidade Clara fez a grande pergunta a Peter, mas a reação do moreno não correspondeu ao desejo de Clara.
- Um filho? ( Risadas) Desculpa a pergunta, mas, a senhorita enlouqueceu?- ridicularizou ele.
- Então acaba de me taxar de louca apenas por querer um filho?- disse Clara em um tom sério.
- Não estou dizendo isso exatamente dessa forma, vejamos, como eu posso dizer isso?... Eu não quero ser pai.- afirmou Peter.
- Eu vim aqui dizer que estou disposta a abrir mão do meu noivado com Sebastian se você aceitar ter um filho comigo e é isso que me responde?- Exclamou a morena alterada.
Do outro lado da porta Calebe ouvia atentamente a conversa, Elizabeth que andava pelo corredor a caminho do escritório viu a cena curiosa, o loiro estava com o ouvido encostado na porta, para ouvir a discussão. Lizy se aproximou e como quem não quer nada perguntou:
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Por Ela
Fanfiction"Desde que Lizy contratou aquela mulher misteriosa para ser sua dama de companhia ela anda diferente." - Ciel. Elizabeth, uma jovem garota de 17 anos prestes a se casar com o rapaz a quem seu pai prometera a sua mão quando ainda era apenas um bebê. ...