Resmungo alguns palavrões incoerentes enquanto envolvo a minha perna numa nova ligadura. As feridas estão quase curadas e os hematomas quase invisíveis mas, ainda assim, a minha perna continua dorida. Visto umas calças de Yoga e uma camisola para dormir, assim como umas sapatilhas. Remexo no meu cabelo húmido e amaldiçoo-me de ter saído do conforto da árvore. Para além de me ter molhado ainda estou na mesma divisão que a criatura assassina. Solto um longo suspiro e deixo-me cair sobre a cama que abana com o impacto. Cruzo as mãos na minha barriga e deixo-me dispersar e encarar o tecto monótono e pálido enquanto a chuva no exterior parece abrandar por entre a escuridão. Uma coisa que eu nunca pensei e que realmente estou a fazer agora é por em questão voltar para a Austrália. Por um lado iria facilitar a coisa e embora uma atitude cobarde pelo menos não corria o risco que ele me matasse, o que é estranho visto que eu já quis que me matassem. Mas algo na ideia de ser ele a matar-me me deixa transtornada e de certa forma é constrangedor. Claro que eu não consigo evitar uma estranha sensação de medo ao estar próxima dele mas ao mesmo tempo não consigo enquadrar todos os seus padrões num assassino. Por mais que tenha a confirmação.
Um estrondo faz-me saltar da cama com o susto. Um breve período de silêncio segue-se e pouco depois a maçaneta da minha porta começa a rodar lentamente. O meu coração começa a bater descontroladamente enquanto o receio e a adrenalina parecem percorrer todas as veias do meu organismo. Num reflexo apanho o primeiro objecto que encontro. O candeeiro da mesinha de cabeceira. Quando a porta abre as minhas mãos preparam-se para atingir quem por ela entrou. Ele arregala os olhos ao observar o candeeiro e logo a sua sobrancelha se ergue interrogativamente.
-O que estás aqui a fazer?- Eu inquiro agarrando firmemente a minha ‘arma’.
- Falar… contigo…- Ele fala reticente e um constrangido.
- Porque é que queres falar comigo?- Questiono ignorando a pontada de medo que sinto.
- Tu estás estranha. –observa.- Chegas-te tarde, é quase meia-noite, não tens jantado connosco… Eu quero saber porquê.- Ele dá um passo perigoso e eu ergo o candeeiro.- Vês é disso que eu estou a falar.- Ele aponta com a mão para o objecto e abana a cabeça exasperado.- Tu não estás bem, o que se passou?- Ele questiona-me serio e soa frio, o que me assusta.
- Não se passa nada eu só… eu só…- Eu busco uma desculpa logica enquanto baixo o objecto nas minhas mãos e o reponho na peça de mobília.
-Tu só…- Ele pressiona. Porém, nada respondo e encaro o chão.- Eu juro que eu não entendo. De um momento para o outro tu ficas estranha, afastas-te, já nem uma conversa normal podemos ter.- Ele puxa os seus cabelos, despenteando-os.- O que se passa? Diz-me por favor.- O seu tom passa de zangado a algo implorante e que de um certo modo faz notar o sotaque irlandês ao qual eu já me habituei estranhamente.
- Não se passa nada.- Eu afirmo, buscando ser convicta. Ele lança-me um olhar intimidador e avança ao longo do quarto, fazendo-me recuar. Quando as minhas costas batem na parede e a sua altura se sobrepõe à minha a cerca de um metro de distância. O seu olhar choca com o meu violentamente. O azul reconfortante e sereno deu lugar a um azul-escuro, frio e assustador que me fazem encolher e ter medo das suas próximas ações.- Por favor não me faças mal.- A minha voz sai travada e uma lagrima que eu nem reparei ter-se formado escapa pelo meu olho enquanto eu fecho os olhos com força, esperando algum tipo de agressão. Não sei ao certo porquê.
- Summer tu…- Eu entreabro os olhos, e deparo-me com um Niall de olhos arregalados fixos em mim.- Tu achas que eu… Como? Porquê?- Ele recua e devo admitir que ele parecia chocado com as minhas palavras.- Tu achas que eu te ia magoar?- Ele pergunta incrédulo.- Responde-me!- Ele grita e eu estremeço.
- Eu não sei eu…eu…- Eu tenho uma vontade enorme de me bofetear a mim mesma e de chorar. Tudo contraditório. Não sei como me safar deste enredo. “Porque é que lhe tinhas de dizer para não te fazer mal minha grande idiota?” o meu subconsciente atira, para dificultar ainda mais as coisas.
-Summer eu não…- Ele abana a cabeça ainda aturdido. Não compreendo a sua reacção. – Como podes pensar que eu te quero fazer mal?- A sua reacção quase me convence e o medo que eu sinto torna-se num misto da minha personalidade invasiva ainda um pouco tomada pelo receio.
- Não digas isso Niall. Deixa de ser cínico.- Eu explodo e sem ter noção de nada eu grito tudo, sem me preocupar em morrer ou não.- Eu sei no que tu andas metido. Eu sei de tudo. Eu sei que tu matas pessoas.- Eu grito, expulsando lagrimas que não sei se são de medo ou de irritação. O seu rosto empalidece ao ouvir tais palavras.
o prometido é devido, a ação começa right nowww! ou melhor... no proximo capitulo e que BAM!!! agora... propostas para a reação do Niall??? uh?? deixem nos comentarios :3
OMG estamos quase nas 5 mil leituras nesta fic! :OOOO eu demorei uns 4 meses a ter tanto em restart e já tinha uns quarenta capitulos nessa altura e agor com apenas 27 capitulos já tanto? omg muito obrigada mesmo por tudo! ja para nao falar dos comentarios! voces são de mais, muito obrigada por tudo!! <3
Amanha dia de s.valentim aqui em portugal... e eu não sou forever alone... sou forever a bone :3 muahah a minha vida é má no que toca a coisas amorosas, mas pelo lado positivo posso sempre ter um sonho com o Liam :3 muahah
coisa que eu ja queria perguntar, qual o vosso "preferido", se tiverem nos 1D? and porquê?
O meu é o Liam, não sei bem porque, identifico-me. Mas não gosto menos dos outros como é claro, o Liam é só aquela... coisaaaa perfeita e omg ! como eles os cinco... bom hum cof cof aqui só há Niall Girls ou tambem Louis girl, harry girls e zayn girls? hum... deixem aí ;)
Biju,
XXxSpoon
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Stay ➵ N.H
Teen Fiction-Ela apenas desejava que alguém fosse o ficar de que precisava.-