Capítulo 22

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Lua

Eu acho que morri... Ou não por que morto não pensa. Será que morto pensa? Claro que não né Lua! Talvez eu tenha se transformado num fantasma. Ai Jesus! Eu bati as botas e agora sou uma fantasma e bem gostosa só pra constar.

Espera ai eu morri mesmo?

AI MEU DEUS! Eu sou tão jovem, cheia de vida, boa moça, um pouco pecadora mais até ai tudo bem e ainda por cima eu nem me despedi de ninguém, não nadei pelada, nem dei ainda, eu nem pulei de uma ponte no lago... Espera isso eu não posso fazer já que não sei nadar mais mesmo assim eu podia aprender eu tinha tempo. Ai eu vou chorar! Fantasma chora? Talvez! Oh eu também nem conheci pessoalmente Ian Somerhalder, Jensen Ackles, Chris Hemsworth, Chris Evans e qual é mesmo o nome daquele gostoso daquela série ou aquele outro do filme novo que lançou, calma tem o vocalista da...

— Aiii! — eu grito quando algo cai em cima de mim com força.

Espera o que foi isso? E por que meu corpo tá doendo e nem se fale da minha cabeça.

Abro um olho com dificuldade e depois o fecho.

— Ok, eu não estou morta. — feliz eu sussurro para mim e abro os olhos, com isso me deparo com um focinho na minha cara.

— Finalmente a bela adormecida acordou. — ouço a voz forte e potente. — Adônis saia de cima.

Tô confusa. Dá onde vem essa voz do além? Se por acaso for um anjo espero que seja gostoso. Ai Jesus! Isso é pecado.

Me remexo na cama tentando tirar o enorme cachorro de cima de mim até conseguir ficar sentada e acabo gemendo de dor.

— Deus amado eu não morri, mas com certeza fui atropelada. — eu murmuro sentindo todos os meus músculos doloridos.

Esfrego meus olhos e depois olho ao redor do quarto até encontrar o dono da voz sexy, assim vejo Bryan sorrindo parado na entrada da porta segurando uma enorme xícara. Adônis que estava ao meu lado pula da cama e vai ficar ao seu lado e quando o cão me ver o olhando começa latir e nesse momento penso que minha cabeça vai explodir por que parece que seus latidos estão vindo de uma amplificadora de som de tão alto que está entrando em meus ouvidos e matando o resto de neurônios que me resta.

— Aí minha cabeça. — resmungo me jogando para trás na cama e me deitando novamente. Fechos os olhos com força por causa da pontada de dor forte que vem.

— Adônis quieto! — manda Bryan autoritário fazendo o cachorro parar de latir. — Lua beba isso que te fará bem. — sinto a cama ao meu lado afundar.

Abro os olhos e vejo aqueles lindos olhos verdes me encarando. Céus! Esse cara podia ser um anjo caído. Volto a me sentar e pego a xícara da sua mão e depois de olhar o tal liquido escuro eu o cheiro.

— Eca! O que é isso? — faço uma careta de nojo com o cheiro forte desse troço.

Eu não vou beber isso que parece ser nojento pra caralho.

— Não pergunte. — ele empurra minha mão com a xícara para a boca. — Beba!

— Não! Vai que isso seja veneno. — eu digo baixando a xícara.

— Não seja teimosa. — diz ele impaciente.

— Não sou teimosa apenas cuidadosa.

— Muito cuidadosa posso ver pelo o que fez ontem e de seu estado de agora. — ele diz com um sorrisinho arrogante.

— O que insinua com isso cowboy? — eu pergunto arqueando uma sobrancelha.

— Você não se lembra do que fez né? — ele ignora minha pergunta.

Laçada Pelo CowboyOnde histórias criam vida. Descubra agora