BRYAN
Nunca mais invento de aceitar aquele maldito uísque caseiro do Mark. Aquela porcaria fabricada em casa me derrubou rápido, mas também com o humor que estava beber não iria ajudar porra nenhuma. Novamente eu aqui piorando as coisas. Bem, na verdade nem sei se piorou desde que nada mais parece incomodar Lua.
Estremeço ao abrir os olhos e um raio de sol atingir meu rosto.
— Janelas infernais! — solto sentindo minha cabeça querer explodir ao sentar na cama e o estômago embrulhar.
Jogo o lençol para lado pronto para ficar em pé. Noto uma jarra d'água e um copo. Sem poder pensar direito por conta da fodida dor de cabeça eu abro a primeira gaveta do criado mudo pegando um comprimido. Engulo tomando em seguida água.
Um banho. Necessito urgente de um para me revigorar.
Caminho nu para o banheiro e quando entro no jato frio do chuveiro quero somente apagar a merda de noite que tive ontem.
Ohhh... Inferno! Nem nos meus tempos de colegial e universidade cometi tanta asneira.
Ao entrar na cozinha encontro Tia Anna, Dam e Lua conversando.
— Menino do céu que cara horrível é essa?
— Tia hoje não, por favor. — querendo que alguém me enterre sento na cadeira e agarro a garrafa de café. É disso que preciso em primeiro lugar. — Obrigado por ter cuidado de mim ontem, Lua.
— Não me diga que depois que saímos andou bebendo mais Bryan Foster? — teimosa insiste minha tia.
Meu Deus! Em plena nove horas da manhã ninguém merece ouvir bronca de tia. Simplesmente respeite minha ressaca da vergonha.
— Lá em casa mesmo Bryan começou a se sentir mal. O idiota comeu demais e no fim parece que algo acabou não lhe caindo tão bem, Anna. — Dam omite a verdade e olho agradecido para meu amigo que retorna a comer.
— Oh, por que não me disse logo menino. Irei fazer um chazinho que vai te curar bem rapidinho. — Tia Anna pega algumas ervas e com a panela cheia de água coloca no fogão. Só em sentir o cheiro forte das ervas misturadas meu estômago se embrulha de novo. — Cadê Allyson que ainda não desceu? Essa menina nunca foi de dormir tanto.
— Chegamos tarde, Anna. E ontem Ally ainda trabalhou de babá para a irmã de um colega da universidade antes de poder vim para cá. Estava exausta. — esclarece Lua enchendo um prato de comida e empurrando para mim.
— Então Lua o mal estar passou? — Tia Anna que não para quieta num canto se move pela cozinha em busca de outro mantimento.
— Que mal estar? — pergunto preocupado que o esforço que fez ontem cuidando de mim tenha algo a ver.
— Era somente fome por que assim que tomei meu café da manhã passou rapidinho. Não precisam ficar em alerta pessoal que eu estou bem.
— Eu não falei que era Luna impaciente pedindo comida. Mamãe comilona a filha também ué. — brinca Dam aceitando mais ovos mexidos que minha tia ofereceu.
Ele e Lua poderiam fazer uma parceria de os comilões. Admito que como também muito, mas esses dois é algo extraordinário. Entendo que a Lua come por dois, mas o Dam só pode ter um buraco na barriga.
— Passou mesmo, Lua? — insisto.
— Passa o bolo ai. — pede Dam e empurro em sua direção.
— Uhum. — com a boca na beira do copo toma seu suco desde que criou um abuso do café.
Seu obstetra não proibiu certos alimentos e bebidas somente informou o tanto que podia ingerir. Sempre com moderação, sem excesso.
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Laçada Pelo Cowboy
Romance"O que diabos eu vou fazer na terra dos cowboys?" Era isso que Luara Imperial queria saber. Depois de aprontar mais uma a miss problema acaba sendo mandada para um ambiente bem diferente do que é acostumada. Muitas confusões, risadas, romances i...