Capítulo 41

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BRYAN


Um olhar apenas e eu soube que ali era o nosso fim, mas Lua estava enganada em achar que tudo entre nós dois simplesmente havia acabado aqui desse jeito. Tá eu sei bem que pisei na bola feio, que eu errei pra cacete em esconder dela que estava antes trabalhando para aquela vaca que chama de mãe, mas a merda já estava feita mesmo e a questão seguinte é encontrar um meio de concertar essa enorme besteira que fiz.

O importante agora será fazer com que minha gata selvagem me perdoasse. Não vou desistir da gente mesmo que Lua tenha feito isso. Enquanto houver amor e um lutando ainda a esperança. Sei que será difícil porem não impossível. Preciso conversar com ela estando calma e não como saiu daqui com raiva, magoada e decepcionada.

Deus, como queria chutar minha bunda ao ver sua expressão derrotada.

Adônis late para depois me cutuca com o focinho. Estou ainda atordoado por Lua ter entrado no carro e partido me deixando aqui parado com a sensação de vazio no peito. Ela não podia ter falado nada dentro do carro mas o flash de dor que vi em seu rosto me dizia tudo de que eu havia a machucado.

Sem perder tempo aqui parado parecendo um idiota olhando fixamente para direção onde a caminhonete sumiu esperando que um milagre acontecesse e a trouxesse de volta para mim eu me recomponho voltando ao normal e entro em casa indo direto para a mesinha de centro da sala onde coloquei ontem a chave da caminhonete.

Não a encontro lá e começo a procurar pela casa e até mesmo no quarto que parecia sombrio onde acabo sentindo um aperto forte no peito ao não ver mais as suas coisas. Tento me manter controlado e não pirar quando não acho a chave de jeito nenhum.

Meu celular então começa a tocar na sala e rapidamente corro o pegando esperançoso achando que fosse ela quando vejo que não é desanimado ignoro.

— Onde está, porra?! — com o passar do tempo fico irritado procurando em tudo que é lugar até que em certo ponto sou iluminado. — Maldição!

Claro, como não notei antes? Só podia ter sido Ally a causadora do sumiço repentino. A pirralha sabia que eu as seguiria assim que pudesse por isso pegou escondido na hora que começamos a discutir.

Eu vou matá-la por isso!

— Bryan?

Eu me viro e solto um suspiro de alivio ao ver o Roger na porta da entrada.

— Preciso da sua caminhonete, cara. — digo mesmo sabendo que deveria primeiro pelo menos o cumprimentar.

— Não.

Hein?

Como é?

— Roger não estou para brincadeira. É um assunto importante.

— Não vai sair daqui dirigindo enquanto estiver assim. — diz ele com uma calma que piorar o meu humor infernal.

— Assim como? — eu quis saber aumentando o tom de voz.

— Parecendo um fodido louco!

— Olha a questão é que eu preciso urgentemente sair e para isso quero as suas chaves.

— Sei o que aconteceu Bryan e fiquei bastante puto por saber o que aquela maldita família fez novamente. Quando me pediram que ficasse de olho na Lua disse que não faria isso que eu tinha coisa muito melhor para fazer do que vigiar uma mulher de 22 anos que não precisa de nenhuma babá há muito tempo. Eu só não sabia que iriam atrás de outra pessoa para fazer o trabalho sujo e que essa pessoa que aceitaria seria justamente você.

Laçada Pelo CowboyOnde histórias criam vida. Descubra agora