Capítulo 37

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BRYAN

Meu plano de ir para a cabana com Lua passar toda noite lá fazendo uma das melhores coisas da vida que amo foi por água abaixo tudo por culpa de dois fodidos filhos da puta chamados Damien meu ex melhor amigo e Jake melhor amigo da mulher por quem estou apaixonado.

Estava querendo ir para o no nosso lugar de fuga onde ninguém viria nos atrapalhar. Sem pessoas ao nosso redor, sem estresse da fazenda e sem as malditas das ligações.

Eu e Lua embarcamos nessa sua aventura maluca de férias cheia de lúxuria, diversão, confusão, brigas e muito sexo. Meu pior erro foi achar que não havia espaço para sentimentos nesse tipo de relação que estávamos tendo. Mas eis que fui surpreendido quando justamente eu acabei os criando pela aquela maluca que veio com tudo virando meu mundo de cabeça para baixo.

Me apaixonei e podem acreditar nessa merda? Essa droga que estou sentindo só veio para foder com minha vida, me lascar por completo justamente mandando uma mulher tão diferente de mim. E tudo piora quando a peste da mulher insolente sem papas na língua é uma que não se encaixaria no papel de esposa nunca caso eu quisesse uma.

Estou num relacionamento se é que posso chamar assim totalmente porra de complicado então pode imaginar eu que nunca se apaixonou se ver de repente sentindo coisas sobrenaturais que acabam assustando o inferno em mim.

Eu sabia agora exatamente como eu me sentia. Negar era inútil. Tá posso ter no começo negado mas veja simplesmente cansei disso de ignorar o que sinto pela maluca e para não ficar de frescurinha decidi logo chutar o balde e assumir o que havia acontecido comigo.

Eu estava ferrado!

Logo Lua iria embora e eu ficaria aqui nesse fim de mundo como sempre se refere aqui porem a pior parte é que não podia pedir para que ficasse. Eu não seria tão egoísta a esse ponto sabendo que ela tem seu emprego, universidade, familiares, amigos, toda sua vida em Nova York. Ela nunca abandonaria tudo por mim desde que sua vida é lá e não aqui.

Na mesa sentado apreciando minha cerveja olho ao redor do bar atrás de algum sinal de uma certa gata selvagem solta que havia saído fazia um bom tempinho para ir ao banheiro.

Como não a vejo em canto algum e sei que está alegrinha demais para ficar andando sozinha pelo bar decido ir atrás. Ouço os rapazes zoando com a minha cara dizendo para deixar a garota respirar.

Babacas!

Não demoro em achá-la no balcão conversando com duas mulheres, uma mulata e outra de traços orientais que nunca vi na minha vida como se fossem velhas amigas.

Me aproximo dela que nem se quer nota minha presença.

— O cara te chamou de amor durante toda essa semana que estão ficando e você tá toda boba por conta disso? Gata deixar de ser burra, ele só te chamou de amor porque esqueceu o seu nome. — diz Lua tomando um gole da sua cerveja.

Aceno para Brad trazer outra cerveja enquanto presto atenção na Lua que era do tipo de mulher que te quer mas não precisa de você.

— Não consigo viver sem ele. — diz à mulata que dava duas em tamanho da Lua que era uma tampinha compara a mim e a essa mulher.

— Olha eu espero imensamente de coração que você esteja falando de oxigênio e não desse macho por que se não mulher eu trago seu amor próprio em três tapas na cara.

Sorrio.

— Oh sempre gostei de você, Lua. — diz a japa rindo para então em seguida me notar e seu olhar de divertimento sumir.

Laçada Pelo CowboyOnde histórias criam vida. Descubra agora