Capítulo 15

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BRYAN

Não podia acreditar na merda que tinha feito. Se arrependimento matasse eu já estaria mortinho ou talvez não. Certo não posso mentir dizendo que não gostei por que infelizmente eu havia gostado até de mais. Não sabia o que diabos eu tinha no meu juízo por ter beijado essa maldita garota problemática. Não entendia por que fiz aquilo.

— O que está fazendo? — pergunta Dam entrando na sala e logo se jogando no sofá.

Silenciosamente eu amaldiçoou. Só o que me faltava depois da louca aparecer por aqui e me estressar vem o traidor dar as caras. E cadê os bons modos de bater na porta para saber se tem alguém em casa ou até mesmo perguntar se pode entrar? Ok, esperar isso de Damien é pura perca de tempo... Espera como é que eu não o ouvi chegar?

Droga! Estava tão perdido em pensamentos que nem se quer ouvi a sua caminhonete e até mesmo a porta sendo aberta. Maldita Lua que me atormenta desde manhã.

O caminho para deixar aquelas duas foi um inferno. Lua era respondona enquanto Ally apenas se divertia com toda aquela situação que fui posto. Finalmente quando chegamos na fazenda Imperial me perguntei como não tinha matado a patricinha durante o caminho e jogado o seu corpo no meio dos matos. Sério isso passou pela minha cabeça todas as vezes que Lua era atrevida.

Odiava quando não me obedeciam. Eu tinha apenas mandado que se calasse para facilitar as coisas, mas como essa maldita não tem limites e nem sabe obedecer resolveu simplesmente falar mais ainda afirmando que eu não tinha pedido educadamente e que ninguém mandava nela. 

O caralho que eu ia pedir algo para aquela tagarela. Agradeci que o percurso até a sua casa não durava tanto era apenas feito em minutos por que se não eu seria o assassino da cadela insolente.

Mais não tinha acabado por ai. O pior foi que quando cheguei em casa já que não tinha cabeça para voltar a clínica e tentei ir relaxar lá vem Tia Anna encher o meu saco falando da peste da mulher dizendo que tinha adorado Lua e blá blá blá. Ah não posso deixar a parte que para lascar ainda mais tudo a pequena Ruby também concordou e que não via a hora de a ver novamente.

Deus me livre de ver essa garota de novo. Eu queria era distância dessa maluca. Não mereço isso.

Sem ter escapatória voltei foi rapidamente para a clínica lá eu pelo menos teria paz dessas mulheres que resolveram hoje atormentar minha vida.

Cheguei em casa por volta das cinco e mesmo que estivesse escurecendo preferi ir cavalgar um pouco. Selei meu cavalo e fui dar uma volta indo até cachoeira. Já calmo voltei para tomar um banho e comer a comida que Tia Anna tinha feito para mim. Alimentado e em frente a televisão assistindo ao jogo agradeci que estava finalmente a sozinho.

Até claro agora.

— Jogo. — aponto para a televisão. — O que faz aqui? Pensei que estivesse correndo atrás da patricinha.

— Não estava correndo atrás dela, estava apenas mostrando a cidade.

— Sei! — tomo um gole da minha cerveja.

— Eu sei cara que você me ama, mas não precisa ter ataque de ciúmes por que sabe que eu te amo. Nosso amor é imortal. — diz Dam como sempre levando tudo para o lado da brincadeira.

— Vai a merda com essa viadagem seu porra.

— Qual é Bryan? Isso magoou meu pobre coração. — ele diz e eu mostro o dedo do meio. — Sabe de uma coisa estamos de relações cortadas. Vou embora!

— E o que está esperando? Se manda!

Dam se levanta do sofá mas não para ir para a sua casa e sim para ir até a cozinha atrás de comida. Como Tia Anna sabe que Dam sempre aparece por aqui faz uma quantidade maior. Minutos depois ele volta com um prato feito e uma cerveja.

Laçada Pelo CowboyOnde histórias criam vida. Descubra agora