Susie
Me ajeito na cadeira, mas logo paro, santo Deus! Que coisinha mais estranha, e é tão pequena! Mas está fazendo uma coisa estranhamente boa dentro de mim.
Olhei para Nate que tinha a mão apoiada no queixo esbanjando um sorriso zombeteiro enquanto olhava paro meu rosto em silêncio, atento as minhas reações. Coloquei minhas mãos nas coxas e engoli em seco tentando me concentrar em outra coisa.
- Você está bem? Está meio vermelha -o olhei irritada.
- É a fome -digo e ele levanta as duas sobrancelhas.
- Sim, claro, é a fome -ele deu de ombros e pegou sua cadeira que estava na minha frente e a arrastou até parar ao meu lado.
O olhei pelo canto de olho ciente de que se ele me tocar demais agora, eu vou explodir.
- Você me disse uma vez que adora panquecas, eu as pedi para você, Mi bela, não vai comer?
- Sim, eu vou...
- Oh não, espere -eu estava levando minha mão para pegar o garfo mas ele foi mais rápido pegando na minha frente, o olhei desconfiada.
- Não faça muito esforço, eu darei a você.
Oh não!
Não, não, não!- Eu posso comer sozinh...
- Não se preocupe, eu gostaria de fazer isso -ele corta um pedaço da panqueca pondo uma boa quantidade de melado do jeito que eu gosto e depois aproxima o garfo dos meus lábios- Abra a boca, Susie.
Essa última frase saiu com uma potência que ele não estava usando antes, não acredito que ele está querendo fazer isso no meio de um restaurante cheio de gente. E mesmo assim eu abri os lábios lentamente para receber o pedaço da comida.
Ele olhou para a minha boca com satisfação e depois tirou o garfo me vendo mastigar lentamente, Nate sorriu pequeno pegando outra garfada da panqueca.
- Bom?
- Sim -resmungo.
- Quer mais?
- Sim, por favor.
Ele me deu mais um pedaço da comida, me perguntei se era muito estranho ele estar me alimentando, mas assim que olhei em volta vejo alguns casais fazendo o mesmo, era um restaurante bem romântico na verdade, tudo muito vermelho e cheio de características delicadas e chamativas, sem falar nas cadeiras que eram de veludo também vermelho.
Nate colocou o garfo de volta no prato e pegou a amora trazendo para o meio do meu rosto e do seu, olhei para a fruta em seus dedos e depois para os seus olhos lentamente.
- As amoras servidas aqui são as melhores de Manhattan, são colhidas no país vizinho e trazidas especialmente para esse restaurante -ele aproxima a amora da minha boca e eu abro lentamente sentindo a fruta ser despejada na minha língua, Nate semicerrou os olhos passando o polegar pelo meu lábio inferior fazendo minha pele estremecer.
- Como sabe disso? -perguntei baixinho quando ele aproximou o rosto do meu.
- Não sei, mas são as melhores amoras que já comi -ele diz me fazendo rir baixo pondo a mão no seu peito.
- São muito boas -digo passando a língua nos lábios vendo um brilho perverso nos seus olhos- Quero mais.
Ele levantou uma sobrancelha pegando outra fruta e colocou na minha boca, dessa vez eu chupei seu dedo tentando pegar a fruta que quase caí e ouvi ele resmungar limpando a garganta, bom, parece que não é só ele que pode me seduzir em um café da manhã.
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Minha Bela Tentação -Livro 4 Da Série: Babacas De Terno
Romantik"Era incrível como ela cabia perfeitamente nos meus braços" Livro 4 // Da Série: Babacas de Terno. Susie Jones é uma mulher encantadora e um pouco tímida, viveu anos da sua vida em Seattle até a morte da sua mãe que a fez se mudar para Nova York. A...