7° capítulo

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Nate

Chutei a pedrinha na minha frente enquanto caminhava pelo Central Park com o celular no ouvido.

- Você pode fazer essa lista e deixar na cozinha -falo com a mulher que contratei para cuidar do meu apartamento.

- Farei isso, Sr. Venturelli. Quer que eu separe peças de roupas para a viagem a Itália?

Olhei para cima vendo o céu e as árvores que balançam de um lado para o outro, eu caminhava na via estreita de cimento ao invés da grama e parei colocando uma mão na cintura.

- Não, não irei para Itália ainda -digo.

- Ok, irei fazer a lista.

- Eu agradeço -olhei para trás ficando de lado e tirei o celular do ouvido clicando no botão de desligar.

Quando me virei para frente pus o celular no bolso e logo em seguida ouvi um barulho estranho de sino de bicicleta e um gritinho. Dois segundos depois eu estava sendo atingido por algo que me fez cair no chão rapidamente sem ter tempo para impedir.

Mas que merda é essa?

Bati minhas costas no chão e ouvi o resmungo da pessoa que estava em cima de mim com o rosto basicamente no meu ombro, senti o cheiro floral misturado com o shampoo do cabelo que estava bem próximo do meu nariz.

O rosto só foi liberado para mim quando ela levantou o tronco um pouco com as mãos ao redor dos meus ombros, franzo o cenho vendo Susie na minha frente com a franja bagunçada e os lábios entre abertos.

Encarei os olhos que agora vendo de perto são cor de mel, ela engole em seco e eu pisco algumas vezes tocando na mecha do cabelo solto pondo atrás da sua orelha, Jones estremece e a maldita tensão que aparece toda vez que estou sozinho com ela vem com toda força, foi a mesma coisa do quartinho, a mesma coisa do carro e a mesma coisa da mansão.

É a única coisa que eu não consigo controlar, essa tensão com Susie Jones me enlouquece de uma forma que não deveria. Testa meu auto controle e as duas vezes que o fez...eu o perdi, isso me irrita.

Saio dos meus pensamentos quando ela resmungou de dor e se virou caindo para o meu lado, olhei para cima respirando fundo e me sentei olhando para ela.

A mesma tinha a mão no tornozelo e eu a ajudei a se sentar puxando-a pelo braço.

- Desculpe -ela diz e eu ignoro tocando nas suas mãos tirando da minha frente, levantei um pouco a gola da sua calça sabendo que ela está me encarando, vejo um arranhão com um pouco de sangue e ela fazer uma careta.

- Eu acabei me distraindo, você se machucou?

- Dói? -pergunto quando aperto o tornozelo e ela toca na minha mão dizendo que sim.

- Não sei se torceu.

Me levantei do chão limpando minhas roupas e ela me seguiu com o olhos, encarei a bicicleta e depois olhei para ela que tinha as mãos no arranhado do tornozelo.

- Venha, saia do chão.

Ela franziu o cenho quando me inclinei para baixo passando os braços pelas suas pernas e tronco a levantando do chão.

- Uou, Nate. Aí meu Deus! -ela se segurou em mim e eu caminhei normalmente para o outro lado a pondo sentada em um banco.

Ela me encarou e eu me abaixei querendo me assegurar para que ela possa andar, assim será mais rápido chegar até a gangue as meninas.

Peguei na sua perna direita e ela colocou uma mão no meu ombro.

- Não precisa fazer isso.

Olhei para o seu rosto por vários segundos vendo um pouco de sujo no queixo e suspirei dando um sorriso minúsculo.

Minha Bela Tentação -Livro 4 Da Série: Babacas De TernoOnde histórias criam vida. Descubra agora