Narrador (a): Apolo
Assim que eu e os outros chegamos, fomos direto pra sala de cerimônias, onde o casamento aconteceria. Quase todos estávamos lá, com exceção da rainha Lilith, que muito provavelmente deveria está ocupada torturando mais uma vítima. Eu esperava que o show de horrores dela estivesse longe de acabar, mas infelizmente, não foi o que aconteceu. Quando ela chegou, logo foi para o meu lado. Me deu um beijo no rosto. A cerimônia logo começou. Sinceramente, deu uma agonia só de ver a mulher que eu amo ali, olhando pra mim e pra toda a família com um olhar de desespero. Se o lugar não estivesse tomado por uma poção de guardas, eu teria feito alguma coisa. Mas sem querer, a sacerdotisa Freya e a filha dela, Hadria, me ajudaram. Elas apareceram trazendo o corpo de um réptil, que eu logo reconheci como sendo o corpo da cobra de estimação da rainha Lilith. O choque foi grande e o caos se instaurou na sala. O corpo do animal rapidamente começou a se transformar em um corpo humano. Freya logo partiu pra cima de Bezalel e o matou esfaqueado. Lilith revidou matando a sacerdotisa Hadria, o que deixou Freya enlouquecida. Eu aproveitei a confusão e peguei Lucine. A levei dali antes que o choque passasse e todos dessem por nossa falta. Alguns habitantes também fizeram isso. Entre eles, as princesas Lissa e Mara e o servo Amon. O restante também tratou de sair dali e todos foram para lugares diferentes das florestas do dia e da noite. Levei Lucine para minha casa.
Apolo: - Como você está, meu amor?
Lucine: - Bem melhor. Por um instante, eu...
Apolo: - Não pensa nisso agora.
Lucine: - Difícil não pensar.
Apolo: - Pelo menos, Bezalel está morto. É uma preocupação a menos para nós dois agora.
Lucine: - Bezalel pode está morto, mas o Deimos e aquela mulher ainda estão vivos.
Apolo: - Não vai acontecer nada.
Lucine: - Eu não temo só por nós dois. Também temo pelo nosso filho.
Apolo: - Isso é sério?
Lucine: - É.
Naquele momento, pouco importou se Deimos estava furioso ou não. Eu apenas peguei Lucine e a girei no ar. Ela riu, como se não tivesse rido há muito tempo desde que foi sequestrada e levada para o reino das sombras. Nós nos beijamos e ficamos trocando carícias. Eu coloquei a mão na barriga dela e jurei pra mim mesmo que não importa o que aconteça, eu protegerei a minha mulher e o meu filho, nem que pra isso, eu tenha que dá a minha própria vida.
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Narrador (a): Deimos
Assim que o choque passou, a primeira coisa que minha mãe e eu tratamos de fazer foi de dá um sepultamento a todos que foram mortos nesse dia. Tanto ela como eu estamos com sangue nos olhos. Pelo menos alguns dos traidores foram mortos. Entre eles, a Samara, que com certeza foi a responsável por isso em conluio com o Hannibal, que também foi morto. Mas infelizmente, quem eu queria ver morto não está entre os que foram sepultados e ainda fugiu com a minha rainha. Mas isso não vai ficar assim, não vai mesmo. Apolo que me aguarde. E as minhas queridas irmãs também. Porque se eles pensam que eu vou deixar barato, estão muito enganados. Eu só vou esperar passar o luto pela morte de meu pai e a minha coroação.
Deimos: - A morte de meu pai já foi vingada, mamãe.
Lilith: - Eu não quero ter que perder você também, Deimos. É o único filho que me restou.
Deimos: - A senhora nunca vai me perder, mãe. Eu estarei ao seu lado sempre.
Lilith: - Aqueles traidores vão pagar caro por isso!
Deimos: - Meu pai realmente foi indiscreto. Mas eu não cometerei o mesmo erro que ele. Nós teremos a nossa vingança, mamãe. Eu te prometo isso.
Lilith: - Apenas me traga o corpo de Apolo.
Deimos: - Não se preocupe. Aqueles dois terão um destino muito pior. Ficarão separados pela eternidade.
Lilith: - Cuidarei dos preparativos da sua coroação.
Deimos: - Mantenha tudo em segredo. Deixe todos pensar que estão por cima. Pior pra eles. Quanto maior for a altura, pior é o tombo.
Lilith: - Sairá tudo exatamente como você quer. Meu filho e soberano.
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Narrador (a): Chantrea
Com exceção de mim, da Livana, da Kiana e também dos sacerdotes Qamar e Jericó, todas as outras sacerdotisas e o meu pai foram mortos. Qamar se aproximou de mim e tentou me consolar da maneira que poderia, enquanto Jericó, Kiana e Livana choravam abraçados pela perda que sofremos. A família Aibek também está triste, mas por outro lado, feliz por saberem que a Lucine está bem e segura na floresta do dia. Assim que o funeral terminou, eu fui para o meu quarto completamente arrasada pela perda de meu pai. Ele era tudo para mim. Era só eu e ele no mundo. Desde a morte da minha mãe, tínhamos ficado muito próximos. E agora eu... eu me sinto completamente sozinha e desamparada.
Qamar: - Sinto muito por sua perda.
Chantrea: - O que vai ser de mim agora?
Qamar: - Você não está sozinha. Terá sempre todos nós aqui e... a mim também.
Chantrea: - Muito obrigada. Você é um grande amigo.
Qamar: - Sei que esse não é o momento certo, mas... eu quero dizer que amo muito você.
Chantrea: - Você... gosta de mim, Qamar?
Qamar: - Eu sei que não deveria sentir isso, afinal eu sou bem mais velho, te vi crescer...
Chantrea: - Amor não tem tempo e nem idade.
Qamar: - Está me dizendo que...
Chantrea: - Que quando esse período de luto passar, eu casarei com você e serei sua companheira pra sempre.
Continua...
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Sol e Lua
General FictionSol e Lua: ele é a estrela central do Sistema Solar e ela o único satélite natural da terra. Nos dias atuais, quem vê pensa que eles são apenas os dois maiores astros do Sistema Solar, mas nem sempre foi assim. Houve uma época em que todos acredita...