Capítulo 16.

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Narrador (a): Lucine

Devido à preocupação da minha mãe, eu resolvi ceder um tiquinho só e ir com ela pra loja da nossa família. Mas foi só um tiquinho. Bom... não é que eu não goste da loja, é porque o local por si só já é bem entediante e por isso eu prefiro ficar um tempo, ou melhor, a maior parte do dia, brincando na floresta. Mas agora, a possibilidade de algum cupincha do Bezalel tá lá tem me deixado com um pouco de medo. Um tiquinho só. Porque se eu visse algum deles na minha frente, eu daria uma lição neles. Quando estou na loja, uma das coisas que eu mais gosto de fazer é polir as pedras da lua. Estava justamente fazendo isso quando um sujeito que eu nunca tinha visto na vida entrou na loja.

Deimos: - Olá gracinha.

Lucine: - Veio à procura de alguma pedra específica?

Deimos: - Na verdade, eu tô a procura de outra coisa.

Lucine: - Engraçadinho. Se não veio comprar nenhuma pedra, por favor, vá embora.

Deimos: - Tá bom, tá bom. Já estou de saída.

Lucine: - E é bom que não volte nunca mais aqui!!!!

Deimos: - Pode ter certeza de que nós vamos nos ver mais vezes, gracinha.

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Narrador (a): Apolo

Não sei por quê, mas decidi visitar a Lucine. Quando fui na loja que é propriedade da família dela, me deparei com um sujeito saindo de lá. Eu nunca vi ele antes, mas senti uma energia negativa muito estranha vinda dele. Bom, quando eu entrei na loja, vi a Lucine chamando o sujeito de tudo quanto é nome feio. Eu tive que me segurar pra não ter que rir, porque a Lucine é muito engraçada quando tá brava. Ao invés disso, surpreendi ela com um beijo nos lábios. Ela ficou bem surpresa, mas tentou resistir e no fim, acabou correspondendo.

Apolo: - Estou surpreso em ver você aqui.

Lucine: - Eu não venho muito pra loja da minha família.

Apolo: - Quem era o sujeito?

Lucine: - Não sei quem é aquele abusado e nem quero saber!!!!

Apolo: - Calma.

Lucine: - Deve ser algum cupincha do... você sabe quem.

Apolo: - É. Deve ser mesmo.

Lucine: - Seja lá quem for, é bom que ele não volte mais aqui, porque caso contrário...

Apolo: - Deixe comigo. Eu darei uma surra nele da próxima vez.

Lucine: - Ei!!! Eu sei me defender muito bem sozinha!!!!

Apolo: - E quem disse que eu tô duvidando das suas habilidades?

Lucine: - Engraçadinho.

Apolo: - Agora que a minha amada está segura, eu irei embora tranquilo.

Lucine: - Nós nem temos um compromisso.

Apolo: - Mas quando o momento chegar, nós vamos ter.

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Narrador (a): Deimos

Hoje o meu dia saiu melhor do que a encomenda. Finalmente eu consegui ver a tal garota misteriosa de perto. E ela é mesmo uma belezura. É, se antes eu tinha dúvidas, agora eu não tenho mais nenhuma. Aquela garota vai ser a minha rainha. Sem sombra de dúvidas, ela é uma Aibek. Tem o mesmo gênio forte de todos os ancestrais dela. Agora só falta saber o nome da garota. E algo me diz que eu não vou demorar muito pra descobrir quem ela é.

Lissa: - Feliz com algo, irmãozinho?

Deimos: - Sim. Estou prestes a... conseguir minha maior façanha.

Lissa: - Você se gaba demais Deimos.

Deimos: - Tem razão. Mas eu estou tão feliz que nem você vai estragar a minha alegria.

Lissa: - Posso não conseguir isso, mas posso fazer com que você fique com raiva.

Deimos: - Duvido.

Lissa: - Não me desafie, Deimos.

Deimos: - Tá bom, tá bom. Agora com licença que eu tenho coisa mais importante pra fazer, minha cara irmã.

Continua...

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