Capítulo 14.

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Narrador (a): Mercúrio

Foi uma missão difícil, mas eu consegui me infiltrar no reino das trevas. Eu sei que isso foi imprudente, afinal eu sou o primeiro sacerdote e tenho que demonstrar o exemplo. Mas ao menos a minha imprudência serviu para que eu descobrisse não somente o que eles estavam procurando, como também ouvir da boca do próprio Abaddon que eles também planejam fazer comigo o que fizeram com o sacerdote Chandra. Bezalel realmente subestima demais as pessoas que são mais fracas do que ele. E eu posso afirmar, sem sombra de dúvidas, que isso será a sua total ruína.

Vênus: - Onde você estava?

Mercúrio: - Fui investigar no reino das sombras por conta própria.

Vênus: - Você perdeu o juízo?

Mercúrio: - Claro que não.

Vênus: - Acho bom. Você é o primeiro sacerdote. Tem que mostrar o exemplo.

Mercúrio: - Eu sei que fui imprudente Vênus.

Vênus: - Que bom.

Mercúrio: - Mas eu sei. Agora eu sei do que eles estão atrás.

Vênus: - Quer que eu mande chamar todos da floresta da lua?

Mercúrio: - Sim. Por favor. Eles precisam saber o que está acontecendo.

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Narrador (a): Lucine

Eu saí de casa tão aturdida que quando me dei conta, percebi que estava na floresta do sol. Parece uma sina. Sempre que eu saio, de alguma forma, eu acabo indo parar lá. E o que é pior, sempre acabo me esbarrando naquele.... naquele... argh! Eu não sei porque, mas sempre que eu tento descrever o Apolo com alguma palavra, eu não consigo. E olha que eu sempre tive uma mente super criativa. Mas quando o assunto é ele, ela simplesmente se esvai. E só me vem na mente a imagem daquele beijo.

(Música Nine Part Rhyme)

Apolo: - Ora ora, olha só quem está aqui.

Lucine: - Me perdi por puro acaso.

Apolo: - Jura? Duvido muito.

Lucine: - Você sempre duvida de alguma coisa.

Apolo: - Eu não tenho culpa se... eu nasci assim. Desconfiado.

Lucine: - Sai de perto de mim.

Apolo: - Você sabe muito bem que os seus poderes não funcionam bem aqui.

Lucine: - Posso não poder usar os meus poderes, mas eu sei lutar muito bem.

Apolo: - Sejamos francos, se você quisesse mesmo se afastar, já teria feito isso.

Dito isso, ele me agarrou e beijou os meus lábios. De novo. Mas ao contrário daquela vez, eu não deixei barato. Pisei no pé dele e saí correndo, mas pro meu azar, o infeliz veio atrás de mim. Sinceramente, eu achava que ele era super lento, mas me enganei. Ele é rápido feito um relâmpago. Mas graças à isso, por pouco, eu não caí em nenhum buraco. Ele conseguiu me salvar antes que... enfim, que o pior acontecesse. Olhando de perto, até que ele é bonitinho. Não Lucine, tira isso da sua cabeça. Nós estamos em meio à uma guerra. Não é hora pra ficar pensando em romances.

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Narrador (a): Deimos

Só digo uma coisa: o mundo mortal é mesmo um tédio. Quer dizer, ao menos pra mim. Se eu pudesse, estaria assustando algum infeliz que surgisse na minha frente. Bom, eu fui andar pela floresta da noite em busca de algo que eu pudesse fazer e foi quando eu vi ela, sim, a garota da família Aibek, outra vez. Sério, quanto mais o tempo passa, mais eu tenho vontade de ter essa garota pra mim. Ela é linda, inteligente, mas é do tipo de não gosta de receber ordens, tem personalidade forte. Além de saber lutar muito bem.

Lissa: - Fantasiando de novo, irmãozinho?

Deimos: - Não se esqueça que, num futuro mais distante, eu serei o novo rei das trevas no lugar do nosso pai.

Lissa: - E desde quando isso muda o fato de que eu sou a sua irmã mais velha?

Deimos: - Não muda. Mas um rei odeia receber ordens.

Lissa: - Você ainda não é o rei Deimos.

Deimos: - Não me provoca Lissa.

Lissa: - É você que não deve me provocar. Irmãozinho.

Deimos: - Não precisa me lembrar que você é a personificação da cólera e da raiva.

Lissa: - Exatamente.

Deimos: - Onde está o Amon?

Lissa: - Foi entregar um relatório ao nosso pai.

Deimos: - Diga à ele para preparar uma roupa decente para mim.

Lissa: - Por quê?

Deimos: - Saberá no momento certo.

Continua...

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