Sol e Lua

Capítulo 29.

Narrador (a): Livana

Eu tinha ido ao templo da lua pegar umas flores pra fazer remédios. E aí eu acabei tropeçando. Por sorte, uma pessoa me impediu de cair. Mas quando eu fui agradecer, vi que era um homem completamente sinistro. Peguei o cesto de flores e saí correndo pro templo. Ele foi atrás de mim. Eu fiquei desesperada e gritei por ajuda. E aí as outras sacerdotisas apareceram e conseguiram expulsar o sujeito dali.

Ayla: - Minha querida, você está bem?

Livana: - Estou sim.

Aylin: - Devia tomar mais cuidado.

Livana: - Eu tomarei.

Chantrea: - Quem era o homem que estava perseguindo você?

Livana: - Eu não sei, mas espero não vê-lo de novo.

Ayla: - Venha, vamos tomar uma água fresca. Você está muito nervosa. Precisa se acalmar.

Livana: - Obrigada senhora.

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Narrador (a): Plutão

Parece que o Bezalel não quis mais esperar. Eu e os outros sacerdotes fomos ver as flores solares e demos de cara com o próprio rei em pessoa. Apesar de despreparados, nós conseguimos impedir ele de pegar o que queria. E pra completar a cereja do bolo, um falcão apareceu com uma mensagem das sacerdotisas da lua dizendo que uma delas foi atacada. Aí já viu: um pânico geral se instaurou no templo.

Urano: - É melhor ficar escondido nos seus aposentos.

Plutão: - Mas por quê? Eu quero lutar.

Urano: - Você ainda é muito novo.

Plutão: - Mas eu quero!

Urano: - Está bem, mas... terá que participar de todos os treinamentos.

Plutão: - E precisa?

Urano: - É claro que precisa. Ou você acha que os poderes evoluem como?

Plutão: - Você tá parecendo o seu mestre falando.

Urano: - Eu sou legal, fofo, divertido, desastrado, mas não misturo brincadeira com coisa séria.

Plutão: - Está bem. Já entendi. Eu aceito participar dos treinamentos.

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Narrador (a): Lilith

Parece que o Deimos fez um acordo com o jovem Ravi. Conheço bem o filho que tenho. Ele vai querer ficar com a jovem Aibek a qualquer custo. E isso vai ser bom. Afinal, com ela fora do caminho, o Apolo ficará todo livre pra mim. E eu sou obstinada, não desisto nunca. Eu duvido que tenha tido algum... amor que resista ao tempo. Isso não existe. Só o que existe pra mim é o ato. Apenas isso.

Lissa: - Pensando em algo, mamãe?

Lilith: - Sim.

Lissa: - Mãe, o que está pensando em fazer com esse veneno?

Lilith: - Eu planejo... dá uma lição em alguém.

Lissa: - Na Samara?

Lilith: - Não. Em outra pessoa.

Lissa: - E quem é essa pessoa?

Lilith: - Eu prefiro não dizer.

Lissa: - Quanto mistério.

Lilith: - Você logo vai descobrir esse mistério, minha querida filhinha.

Continua...