Capítulo 22.

10 2 0
                                    

Narrador (a): Elathan

Fiquei pensando no que disseram sobre o meu passado. É verdade que tinham me dito que eu fui resgatado depois da morte da minha família, mas... nunca me disseram que talvez algum parente meu pudesse está vivo. Tenho que tirar a prova. Não posso ficar com esta dúvida me atormentando nessa prisão. Eu vou tirar a prova real. Se eles estiverem mesmo falando a verdade, eu vou lutar com todas as minhas forças pra que Bezalel seja destruído.

Arcturo: - Mandou me chamar?

Elathan: - Sim.

Arcturo: - Então você tomou uma decisão.

Elathan: - Se você estiver mesmo me falando a verdade...

Arcturo: - Eu estou falando a verdade.

Elathan: - Tudo bem. Eu vou colaborar.

Arcturo: - Eu sei que você não vai colaborar com tudo isso sem pedir algo em troca.

Elathan: - Eu só quero uma prova de que o que você disse é mesmo verdade.

Arcturo: - Se é uma prova que você quer, então é uma prova que você terá.

Elathan: - Obrigada, general Arcturo.

***************************************************************************************************************************************

Narrador (a): Lucine

Estava nos meus aposentos lendo um livro sobre medicina. Foi quando eu senti um vento estranho e dei de cara com aquele rapaz. Aquele rapaz que estava na loja da minha família outro dia. Era impossível esquecer aquele rosto. Mas ele estava diferente. Antes, ele estava vestido com roupas modernas. Agora... ele está vestido com roupas um pouco mais medievais. Na hora, eu não reparei. Mas agora... agora eu estou vendo quem ele realmente é.

Deimos: - Tá lembrada de mim gracinha?

Lucine: - O que faz aqui, príncipe Deimos?

Deimos: - Eu fiquei vigiando aquela lojinha mixuruca da sua família e... reparei que você não tava lá.

Lucine: - Dobra a língua pra falar da minha família.

Deimos: - Calma gracinha.

Lucine: - Saia daqui imediatamente antes que eu grite!

Deimos: - Nem mesmo entre quatro paredes, você não perde o seu jeitinho marrento.

Lucine: - Fora daqui! Fora!

Deimos: - Calma, eu já estou de saída. Mas eu já adianto que vou voltar mais vezes pra te ver, gracinha.

Lucine: - Sai daqui agora!

Deimos: - Já vou. E acredite, mais cedo ou mais tarde, eu vou dá um jeito de frear esse teu jeito.

Lucine: - Vá embora daqui!

Deimos: - Até breve, senhorita Aibek.

Lucine: - Atrevido, desgraçado! Mas isso não vai ficar assim. Não vai mesmo. Eu juro!

***************************************************************************************************************************************

Narrador (a): Bryan

Eu estava no meu quarto meditando quando tive uma visão estranha: uma garota no reino das sombras. Parecia está se debatendo, querendo fugir dali. Quando eu parei pra ver melhor o rosto dela, eu fiquei chocado. Ela se parece muito com a Luana. A não ser que... não. Isso não é possível. Se bem que, quando o seu melhor amigo tem poderes e está travando uma guerra que muita gente desconhece que está acontecendo, tudo é possível.

Dandara: - Bryan, Bryan!

Bryan: - O que foi Dandara?

Aquiles: - Por acaso você ouviu alguma coisa do que a gente falou?

Bryan: - Não. Estava meditando.

Dandara: - Deu pra perceber.

Bryan: - Eu estava pensando na Luana.

Aquiles: - Então você também tem... tido visões com ela?

Bryan: - Vocês também?

Dandara: - É. Agora foi que nós nos demos conta de que na verdade, ela era apenas um espectro.

Bryan: - Então, isso significa que...

Aquiles: - Que ela está no reino das sombras e pelo que eu vi, numa prisão bem segura.

Dandara: - Então nós temos que ir lá resgatá-la. Mas nós não temos a mais remota ideia de por onde começar.

Bryan: - O sacerdote Elathan. Eu ouvi dizer que ele está preso. Talvez ele possa nos dá uma pista.

Continua...

Sol e LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora