Prólogo.

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Era uma noite como outra qualquer. Estrelada e sem nenhum resquício de que ia acontecer alguma coisa grave. Ali, num campo florido iluminado sobre a luz da lua, duas crianças corriam e brincavam alegremente. O menino tinha uma pele alva, cabelos loiros como os raios do sol e olhos cor de âmbar. Já a menina também possuía a pele clara, com olhos azuis como os mares e os cabelos negros como a noite.

Luz: - Febo, olha.

Febo: - O que que é aquilo?

Luz: - Acho que vai acontecer algum evento importante.

Febo: - Nós não sabemos se é seguro ir até lá.

Luz: - Medroso.

Febo: - Ei! Eu não sou medroso. Você é que é... ousada demais!

Luz: - Então pode ir para casa. Eu vou sozinha.

Febo: - Não! Eu vou com você. Me espera!

Ali, eles testemunharam um fenômeno que ninguém imaginava que pudesse acontecer: no momento em que o sol se juntou com a lua, duas gotas, uma amarela e outra azul, caíram lado a lado em locais diferentes. A amarela caiu em frente à casa de Febo, enquanto a azul caiu em frente à casa de Luz. Maravilhados com o ocorrido, as duas crianças se curvaram e rezaram ao sol e à lua como agradecimento pelo presente.

Febo: - Essas flores vão ser os símbolos das nossas famílias de agora em diante.

Luz: - Sim. Com certeza não foi por acaso que cada uma delas veio parar nas nossas casas.

Febo: - Nunca pensei que seria agraciado com tamanha honra.

Luz: - Eu também não pensei nisso.

Febo: - Nada é comum vindo do sol e da lua.

Luz: - É claro que não. Eles são os astros que regem o mundo.

Febo: - O fato é que nós dois recebemos uma missão.

Luz: - E nós vamos cumpri-la. E quando não estivermos mais aqui, ela ficará á cargo de nossos descendentes.

Continua...

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