Capítulo 21.

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Narrador (a): Apolo

Estava trancado em meu quarto fazendo minhas preces ao sol. De repente, senti uma aura de puro poder das trevas invadir os meus aposentos. Peguei a minha espada solar com o objetivo de lutar contra quem quer que tenha invadido a minha alcova. Foi quando me deparei com uma mulher bonita, muito bonita. A analisei de cima abaixo e logo percebi quem era: Lilith, a esposa de Bezalel.

Lilith: - Olá, Apolo Ravi.

Apolo: - Rainha Lilith. O que faz na minha casa?

Lilith: - Apenas estava entediada e como estava lhe observando, resolvi lhe fazer uma visita.

Apolo: - Já conheço bem a sua fama de ter vários amantes.

Lilith: - Está bem informado.

Apolo: - É. Estou sim. E já lhe aviso que não pretendo ser mais um homem da sua lista.

Lilith: - Está me desafiando?

Apolo: - Eu já prometi o meu coração para outra pessoa.

Lilith: - Sei. A filha dos Aibek.

Apolo: - É.

Lilith - Ela está no templo da lua. E se depender da família dela, nunca sairá de lá.

Apolo: - Isso não é verdade.

Lilith: - Não pense que vou desistir de tê-lo, meu caro. Um dia, você será meu. Ninguém resiste a mim.

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Narrador (a): Merope

Já se passaram quase três meses e até agora o sacerdote Elathan não abriu a boca. Mas por um lado, esse tempo foi o suficiente para descobrirmos sobre o passado dele. Talvez possamos usar isso a nosso favor. Será ótimo ter ele ao nosso lado como um agente duplo. Dei a ideia ao Arcturo, que concordou imediatamente com a ideia e contou tudo à ele. Claro que ele não acreditou. É natural. Notei que os outros ficaram abalados também.

Castor: - Acham mesmo que isso vai dá certo?

Merope: - Ele só está no período de negação.

Castor: - Não é o que está parecendo.

Merope: - Castor, confia em mim. É só um choque inicial.

Castor: - Mas quando ele se recuperar desse choque, ele pode... nos ajudar?

Merope: - Ele é um dos sacerdotes. Tem acesso ao plano principal de Bezalel.

Castor: - É. Se pensar por um certo lado, isso faz sentido.

Merope: - Ele vai nos ajudar. Eu tenho certeza.

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Narrador (a): Lissa

Minha mãe não gostou nada da rejeição do primogênito dos Ravi. Eu até poderia ficar feliz por vê-la com raiva. Mas não faço isso porque eu devo respeito à ela. Terei que ajudá-la a conquistar o rapaz. Mas não tenho a mínima ideia de como fazer isso. Mas não dá pra fazer uso de magia das sombras. Até mesmo os deuses possuem regras. E isso faz com que a minha cólera aumente ainda mais.

Deimos: - Mamãe está mesmo furiosa.

Lissa: - É. Está sim.

Deimos: - O que pensa em fazer a respeito?

Lissa: - Eu não sei.

Deimos: - Usar magia negra não dá.

Lissa: - É.

Deimos: - Eu sei que você vai pensar num jeito.

Lissa: - É o que eu espero, irmãozinho.

Continua...

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