Capítulo 11.

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Narrador (a): Júpiter

O meu templo virou um verdadeiro centro médico. Mais uma vez, Bezalel promoveu outro ataque e dessa vez foi numa vila que fica bem perto daqui. Estava tão distraído dando ordens pra Akemi, que tava com a cabeça sabe-se lá aonde que nem reparei que o Urano, o meu assistente atrapalhado, trazendo um garoto nos braços. Deve ter sido uma das vítimas da chacina que devem ter ficado sobre os escombros. E apesar da idade, ele até que teve uma resistência bem grande ao fogo.

Júpiter: - Você fez um excelente trabalho Urano.

Urano: - É sério mestre?

Júpiter: - Sim. Agora leva o garoto pra... e sem tropeços!

Urano: - Sim senhor.

Júpiter: - Francamente Urano. Às vezes eu ainda me pergunto se você ainda tem jeito.

Akemi: - Eu levo o garoto.

Júpiter: - Até que enfim você despertou Akemi. Estava no mundo da lua?

Akemi: - Me comunicando com Akira.

Júpiter: - Seu irmão gêmeo?

Akemi: - É.

Urano: - Acho que tratar do garoto é melhor.

Júpiter: - Então que os dois façam isso juntos. Agora vão. Vão que nós temos uma dúzia de feridos pra tratar.

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Narrador (a): Mara

Estava com tanto tédio que decidi ir colher uns ingredientes um tanto quanto... amargos pra fazer uma poção de visão. E para isso, eu contei com a ajudinha de alguém muito especial: meu querido tio Abbadon. Se o Amon estivesse aqui, ele poderia me ajudar, mas ele preferiu ir com a nojenta da Lissa e com o Deimos pro mundo mortal. E conhecendo a minha querida irmã mais velha como eu conheço, ela deve está bem entediada. Mas o que me irrita é saber que o Amon está lá com ela. Eu não sei o que ele vê na Lissa.

Mara: - Betânia, o que houve?

Betânia: - N-nada princesa.

Mara: - Como nada? Você está com o rosto ferido.

Betânia: - Eu irei fazer uma magia das trevas curativa e logo ficará tudo bem.

Mara: - Sabe, eu achei estranho o meu irmão não ter levado você com ele.

Betânia: - Meu irmão disse que, segundo as palavras dele, eu só o atrapalharia.

Mara: - Eu tenho pena de você.

Betânia: - Eu não preciso da pena de ninguém.

Mara: - Eu tenho uma... proposta pra te fazer.

Betânia: - Que proposta?

Mara: - Por que você não se torna minha serva?

Betânia: - Eu não sei se o seu irmão...

Mara: - Meu irmão não me assusta. Sabe bem disso.

Betânia: - Mas ele pode...

Mara: - É só enquanto ele não volta. Eu te garanto que é bem melhor está sobre a minha proteção do que ser vítima de maus tratos.

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Narrador (a): Livana

Lucine e eu estamos muito preocupadas. A cada dia que passa, o sacerdote Chandra fica pior. A Chantrea acha que alguém do reino das trevas têm entrado aqui e está fornecendo a tal mistura de pó da lua com o pó negro. No desespero, eu saí correndo, quase tropecei no Jericó, e olha que ele é desleixado por si só. Claro que ele não entendeu nada e foi correndo atrás de mim. Quando nos demos conta, estávamos no santuário da lua. Eu não tive outra escolha a não ser fazer uma prece à lua.

(Música Prece à Lua)

Jericó: - Fica calma Livana.

Livana: - Ele está cada dia pior.

Jericó: - Eu sei. Meu mestre também está preocupado.

Livana: - O que vai acontecer se ele...

Jericó: - Bate na madeira Livana. Ele é o primeiro sacerdote.

Livana: - E você acha que a morte se importa com isso?

Jericó: - Não.

Livana: - Eu não entendo.

Jericó: - É difícil entender a crueldade dos outros.

Livana: - O que nós podemos fazer?

Jericó: - Livana, por enquanto, só o que nós podemos fazer agora é... tentar achar um jeito de conter os avanços de Bezalel.

Livana: - Eu sei. E eu estou disposta a fazer o que for pra ele não consiga o que quer. Até mesmo dá a minha própria vida.

Continua...

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