Capítulo 04.

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Narrador (a): Luan

Eu estava limpando um lote de pedras da lua pra colocar em alguns colares quando vi um pombo amarelo indo em direção à minha casa. Não pensei duas vezes antes se segui-lo e, ao pegá-lo, vi que tinha uma mensagem presa numa das patas dele. Na certa, deve ter sido a família Ravi que enviou. Quando comecei a ler o conteúdo que a mensagem trazia, fiquei completamente em choque. Mandei que minha mãe, esposa e filha se reunissem no templo da lua. Afinal o que aconteceu também deve ser reportado aos sacerdotes.

Jericó: - Isso é terrível!

Livana: - Terrível é pouco pra descrever.

Luan: - Bezalel nunca teve limites, mas daí a fazer um ataque na frente de muitas pessoas...

Aylin: - Não entendo porque estamos tão surpresos. Ele sempre gostou de exibir desde que o mundo é mundo.

Chandra: - Você está certa.

Lucine: - Mas... e o que a gente vai fazer?

Neoma: - Minha neta, o mais importante de tudo é manter a calma.

Luan: - Sua avó está certa filha.

Lucine: - Mas pai...

Luna: - Lucine, eu sei que você está ávida por justiça. Todos nós estamos. Mas...

Lucine: - Nunca é a hora.

Luan: - Minha filha, quando o momento chegar, você mostrará as suas habilidades.

Jericó: - O grande problema agora vai ser o que nós vamos fazer pra impedir essa... onde de ataques.

Livana: - Isso se eles não tiverem sido coincidência.

Ayla: - Sabe de alguma coisa que eu não sei?

Qamar: - Se a dupla de atrapalhados estiver sabendo de algo, é melhor que falem.

Luan: - Se acalme segundo sacerdote.

Ayla: - O que acha que deve ser feito?

Lucine: - Ele não tem alguma fraqueza?

Luan: - Lucine! Ele é um deus!

Qamar: - Mas a mocinha tem razão. Bezalel pode ser um deus das trevas poderoso, mas até mesmo ele tem uma fraqueza.

Luan: - E qual pode ser?

Lucine: - Pai, isso ainda não sabemos, mas nós vamos descobrir.

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Em casa, verifiquei o calendário lunar. Parece que dessa vez, o eclipse será feito no templo da lua. Esse é o costume que os nossos ancestrais, juntamente com os da família Ravi, criaram quando encontraram as flores. Quando o eclipse é solar, os encontros são no templo do sol. Quando é lunar, é feito no templo da lua. Eu espero que Bezalel não atrapalhe a festa.

Luna: - Fique calmo meu amor.

Luan: - Ele quer as flores.

Luna: - Eu sei.

Luan: - Nunca pensei que um dia esse momento chegaria.

Luna: - Mas ele chegou. Ia ser só uma questão de tempo.

Luan: - Eu temo pela nossa filha.

Luna: - Ela é corajosa.

Luan: - Eu sei. Mas...

Luna: - Fique calmo.

Luan: - Tentarei. Mas não pense que isso será fácil para mim.

Luna: - Também não está sendo fácil para mim. Eu sou mãe.

Luan: - Eu sei.

Luna: - É bom que saiba.

Luan: - Eu prefiro não... pensar nisso agora.

Luna: - Como você preferir.

Continua...

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