Capítulo 15.

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Narrador (a): Lissa

Devido ao tédio, resolvi me vestir como uma... pessoa normal. Eu tenho que admitir, é estranho me ver sem as roupas com as quais eu estou habituada, mas se a intenção for não chamar a atenção, eu estou disposta a fazer qualquer sacrifício. Além do mais, eu não vou ficar sozinha na Floresta da Noite enquanto o Deimos sai pra... cortejar algumas mulheres e o Amon vai lá manipular a tal sacerdotisa do sol que ele conheceu. Eu também tenho todo o direito de me divertir. Enquanto caminhava, dei de cara com um rapaz bem bonito. E não demorou muito para que eu soubesse quem ele era. O filho caçula dos Ravi. Ele vai me servir muito bem pro que eu quero fazer.

Amon: - Que bom que voltou princesa.

Lissa: - O que houve Amon?

Amon: - A bola negra com uma mensagem do seu pai esteve aqui.

Lissa: - E o que o meu pai queria?

Amon: - Ele disse que as misturas de pó negro com pó da lua e do sol sumiram.

Lissa: - O quê? Como sumiram?

Amon: - Ele desconfia que... alguém tenha roubado.

Lissa: - Será que ele deixou tantos rastros assim?

Amon: - Eu não sei princesa.

Lissa: - Onde está o Deimos?

Amon: - Eu não sei.

Lissa: - Então vá atrás dele imediatamente comunique que iremos dá uma pequena volta pelo nosso reino.

Amon: - Sim senhora. Com licença.

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Narrador (a): Clara

Percebi que Helena estava bem estranha. Quer dizer, ela tem andando estranha de uns dias pra cá. Mas agora... ela está mais estranha ainda. Outro dia, ela queria saber mais sobre as flores douradas. Eu estranhei, pois ela prefere ficar sempre com a mestra Vênus treinando como redirecionar os raios solares. Eu sei que ninguém quase nunca me leva a sério porque eu sou a mais nova das sacerdotisas, mas alguma coisa me diz que esse interesse repentino da Helena pelas flores do sol vai acabar trazendo um grande problema pra todos nós.

Júpiter: - O que houve minha irmã?

Clara: - Queria falar com você sobre um assunto. Atrapalho?

Júpiter: - Você nunca atrapalha, meu pequeno raio de sol.

Clara: - Eu queria falar sobre a Helena. Ela está muito estranha.

Júpiter: - Como assim ela está estranha?

Clara: - Ela agora está com um interesse bem repentino nas flores.

Júpiter: - É. Esse interesse dela é bem repentino mesmo.

Clara: - Eu temo que ela esteja sobre o controle de algum feitiço.

Júpiter: - Eu não ficaria surpreso se isso fosse obra do Bezalel.

Clara: - De qualquer forma, eu queria saber se...

Júpiter: - Se?

Clara: - Se você pode dá permissão pra que a Helena seja vigiada.

Júpiter: - Permissão concedida. Ainda mais porque, das sacerdotisas, ela é a mais ingênua. É bom que mantenham o olho pregado nela.

Clara: - Obrigada irmão.

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Narrador (a): Merope

Arcturo mandou que eu e Maia fôssemos na casa da família Aibek para que eles nos contassem melhor sobre o que Bezalel andou aprontando nos últimos tempos. Ficamos bem horrorizadas ao ver que ele e todos os seus cupinchas pretendiam ir bem mais longe. Minha família é uma prova viva de que ele nunca teve limites. Quando contamos ao Arcturo e ao Castor o que a família Aibek tinha dito, eles ficaram em choque. Mas depois disso, conseguiram se recompor.

Merope: - Qual será o próximo passo?

Arcturo: - Alguém terá que se infiltrar no reino das trevas.

Maia: - Mas não é perigoso?

Castor: - Tudo que vai ser feito pra deter aquele bando de bárbaros é perigoso.

Merope: - Se for preciso, eu mesma me ofereço como infiltrada.

Arcturo: - O quê? Não Merope, você não.

Maia: - Calma Arcturo.

Castor: - É. Não tem porquê ficar nervoso. A Merope sabe se cuidar.

Merope: - Não precisa se preocupar comigo Arcturo.

Arcturo: - Você é mais do que só um soldado pra mim. Sabe disso.

Maia: - Então já que é assim, dá um voto de confiança pra ela.

Castor: - É o que eu faria.

Merope: - Confie em mim. Eu não vou te decepcionar.

Arcturo: - Você nunca me decepciona Merope.

Continua...

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