Capítulo 18.

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Narrador (a): Abner

Estava um dia normal. Sem chacinas e nada do tipo. Resolvi ir na loja da minha família ajudar minha mãe. Aproveitei e comecei a tocar a minha harpa para render algum dinheiro extra. Eu sempre faço isso quando venho à loja. Mas hoje em especial, duas moças vieram à loja. Parece que estavam à procura de pedras raras. Eu desconfiei, pois senti uma aura muito maligna entre as duas, mesmo não sendo muito eficiente no quesito magia como o Lucas e o Apolo. Eu entreguei duas pedras do sol à elas, mas como eu não sou bobo nem nada, eu dei pedras do sol falsas.

Hélio: - Como foi o dia na loja?

Aurora: - Foi um dia maravilhoso. Nosso filho é um excelente vendedor.

Abner: - Mamãe, quem trabalha com comércio de cristais tem que aprender a diferenciar os falsos dos verdadeiros.

Lucas: - Isso é verdade.

Apolo: - Eu também concordo.

Abner: - Aquelas moças realmente tinham uma aura muito maligna.

Lucas: - Só o Bezalel mesmo pra achar que nós somos ingênuos.

Abner: - Eu só espero que elas não descubram sobre as pedras tão cedo.

Apolo: - Se bem que do jeito que eles tão mais focados em pegar as flores do sol e da lua, eles nem vão perceber.

Lucas: - Esperemos que não.

Abner: - Mas eu vou vigiar aquelas duas de perto. Se elas pensam que me enredaram na conversa delas, tão muito enganadas.

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Narrador (a): Chantrea

Essa lua nova não vai ser das melhores. Nesse momento, os meus poderes vão assistir o ápice e eles estão me dizendo que a lua nova não irá ser boa. Por mais que agora o primeiro sacerdote esteja se recuperando, eu sei que... enfim, que o nosso pesadelo está só começando. Uma vez, eu vi a sacerdotisa Vênus comentando com a sacerdotisa Ayla que a Helena está muito estranha. Parece que ela está envolvida com um rapaz e quase entregou todos os segredos das flores do sol pra ele. Ela, as outras sacerdotisas e os sacerdotes até conseguiram evitar, mas eu não sei até quando elas vão conseguir evitar que isso aconteça.

Kiana: - Olá, terceira sacerdotisa.

Chantrea: - O que faz aqui Kiana? Devia está com a sua mentora.

Kiana: - Minha mentora foi ao templo do sol.

Chantrea: - Por quê?

Kiana: - Parece que a sacerdotisa Helena cometeu um erro.

Chantrea: - Certamente ela foi representando o nosso templo. Mas o que a Helena fez?

Kiana: - Ela contou sobre as flores.

Chantrea: - O quê? Não, isso não pode ter acontecido.

Kiana: - Mas aconteceu.

Chantrea: - Kiana, eu quero que você me faça um favor.

Kiana: - Que favor?

Chantrea: - Mande uma mensagem aos guerreiros da lua.

Kiana: - Vou mandar.

Chantrea: - Eu vou reunir as sacerdotisas que estão aqui pra selarem os portões do jardim real. Não deixarei que peguem o que nós temos de mais precioso.

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Narrador (a): Cerberus

Droga, descobriram tudo. As sacerdotisas e sacerdotes da lua já lacraram o portal do jardins das flores da lua e com certeza os sacerdotes e sacerdotisas do sol já devem ter feito o mesmo. Por mais que todos nós, as sacerdotisas e até mesmo os nossos soberanos sejam poderosos, as nossas habilidades não são suficientes pra abrir o lacre da lua e o lacre do sol. Eles são mais poderosos do que qualquer outra coisa que eu já vi. Também, foram anos e anos treinando até que ambos os lacres atingissem a potência que eles têm hoje. Nem mesmo a magia de vento do Pazuzu vai ser capaz de abrir os lacres.

Hadria: - Não podia ser pior.

Cerberus: - É. Seu pai vai ficar furioso.

Hadria: - Como se eu não soubesse disso.

Cerberus: - E agora? Mesmo sendo poderosos, nós não vamos conseguir abrir os lacres.

Hadria: - Tem razão. Nem mesmo as misturas do pó negro com o pó da lua e o pó do sol são capazes de abrir os lacres.

Cerberus: - Nós vamos pensar num jeito.

Hadria: - É bom mesmo que nós comecemos a pensar num jeito. Caso contrário, os planos do meu pai irão cair por terra.

Cerberus: - Aquela profecia não pode acontecer. Não pode.

Continua...

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