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Maratona 2/4

Melissa

Me jogo no sofá da minha casa olhando Michel brincar com algumas coisas que eu trouxe para ele.

Hoje eu pedi o almoço no ifood, não estamos indo comer na casa de Kiria ja que ela não estava la e eu não sei nem pra onde vai isso de cozinhar. Eu não contratei cozinheiras ainda, so os outros empregados nescessarios mesmo.

Jorge - Melissa?...

Melissa - oii - sorrio beijando sua bochecha.

Ele se levanta do chão tirando a chupeta azul e pões sobre a mesa de sentro da sala. Ele se deita por cima de mim abraçando minha cintura e tando um beijo em meus labios.

Jorge - precisamos conversar - susurra agora contra meu pescoço.

Melissa - fala.

Jorge - você sabe que eu quase não falodos meus pais, né? - agora me olha nos olhos.

Melisaa - sei você disse.

Jorge - vou te contar o porquê e espero que não sinta nojo de mim... - se senta e eu fasso o mesmo - eu morava com meus pais ate os meus 10 anos, que foi quando eles se separaram. Meu pai explicou o por quê eles tinham se separados e eu dei rasão so meu pai. Minha mãe era muito má e desumana. Fazia coisas comigo que eu não gosto nem de lembrar.

Melissa - ela te batia? - ele me olha com os olhos marejados.

Jorge - não, era pior - olha pra mesa - ela abusava de mim.

Eu não acredito que uma pessoa fazer isso com uma simples criança. Como uma pessoa pode ser crueu a esse ponto?

Jorge - quando meu pai foi embora, ela me impediu de ir com ele. Então eu passei alguns meses com ela até as pessonalidades aparecerem - suspirou - Nicolas me defendia dela, e Michel chorava bastante, o que me ajudou um dia. Quando eu fiz 13 anos, Michel estava conciente, ela chegou em casa e começou a pegar as coisas dela, perguntei onde ela ia, a mesma disse que ia embora. Eu chorei bastante.

Melissa - e você morou onde?

Jorge - uns meses depois uma mulher, assistente social, me achou ainda na casa. Eu esperava que ela voltasse para me buscar, mas nunca voltou. A mulher me levou para um orfanato e la fiquei amigo de um garoto. Depois de uns anos, ficamos de maior e saímos de lá, começamos a trabalhar e então com uns anos abrimos nossa empresa, ele foi embora para abrir outra empresa la e eu fiquei aqui.

Melissa - e ela? - pergunto me aproximando dele para que ele deite com a cabeça em meu ombro.

Jorge - ela não tinha aparecido - se esconde em pescoço - ate o dia do seu assistente.

Melissa - c-como assim?

Jorge - foi no nosso apartemento, mas eu à ignorei e fui para a casa da Kiria. Talvez ela sabia o que eu tinha e estava querendo se aproveitar.

Melissa - mas por que não me falou antes?

Jorge - não tinha coragem - sinto meu pescoço molhado e me afasto um pouco olhando seus olhinhos vermelhos de choro.

Me deito no sofá colocando as amofadas no chão e uma atrás da minha cabeça. Tiro minha blusa, jogo ela no chão, retiro o sutiã jogando no mesmo lugar que a blusa. Chamo meu bebê com a mão, ele tira a camisa polo e se deita em cima de mim colocando meu seio em sua boca, sugando lentamente enquanto eu contorno suas tatuagens das costas.

Melissa - eu nunca sentiria nojo de você meu bebê - ele me olha com a cor dos olhos voltando ou normal - eu sinto nojo dela. E se ela aparecer de novo é só me falar que eu converso com ela, e ela nunca mais volta à nos perturbar.

Ele sorrir entre meus meu seio soltando um estralo fofo. Após alguns minutos ele feixa os olhos aos poucos e seus movimentos com a boca ficam lentos. Mas ele não pode durmir, a gente tem que almoçar, então resolvo chamar ele.

Melissa - ei, não dorme. O almoço ja esta chegando.

Michel - naum quelo... - sorrio ao achar fofo esse jeitinho.

Melissa - por quê? Você tem que comer pra ficar forte - ele abri os olhos irritado.

Michel - é só eu pedir pla uns dos meninos faxe aquele negócio de correr - fala como se fosse uma otima solução e volta a mamá.

Melissa - se não parar de mamá, não vou te dar de noite - olho para ele seria, mas por dentro tava querendo muito rir.

Ele se levanta de cara feixada, sentando direito no sofá e cruzando os braços olhando pro nada. Quando eu ia falar algo a comida chega, vou na porta, pego os bandecos de comida e a Coca-Cola com alguns copos descartáveis e colheres também.

Entro na sala novamente, me sento arrumando a mesa de sentro e me sentando no chão. Pego o controle da TV, coloco algum desenho e chamo Michel que com muita luta se sentou ao meu lado para jantamos.

Edha

Me aproximo da mesa dele igual uma onça se aproxima da zebra, com cautela e pronta pra da o bote. Coloco minha bolsa em cima da mesa e cruzo os braços em volta do seios enquanto ele me olha mais branco que papel.

Cristian - eu juro que não é o que você ta pensando - fala com o tom de voz assustado.

Edha - então me diga o que eu estou pensando - falo calmamente.

Calma eu tô so por fora, por que por dentro eu ja arrumei mil formas de matar aquela algulista falante  la fora.

Edha - eu não tenho tempo.

Cristian - que eu tava pegando minha secretaria.

Edha - olha, você ler mentes! - falo em sarcasmos.

Cristian - mas eu juro que não é isso. Eu juro meu amor! - fala em tom de suplicação.

Edha - não? Pois foi que pareceu - descruzo os braços - eu passei por aquela porta e vi você segurando o braço daquela garota, e ainda por cima, estavam se beijando!

Cristian - te juro! Te juro pela minha vida. Eu não fiquei com ela, foi ela que me beijou e se jogou em cima de mim! - falar com os olhos cheios de lágrimas.

Edha - tá, tá. Eu vou confiar em você - ele sorrio abertamente - mas vai demitir ela.

Cristian - mas onde eu vou achar outra secretaria?

Edha - se vira Now York é grande, deve ter muitas querendo o emprego.

Ele suspirou, pegou o telefone de mesa e apertou um botão. Logo escutei a voz irritante daquela garota.

Cristina - Senhorita Mendes, quero que passe no RH e pegue sua demissão... - escuto ela gritar algo - abaixe o tom de voz! Não precisa trazer para mim assinar, eu pesso para um dos outros empregados trazerem - ela tenta falar algo mas ele deliga.

Acho engraçado o jeito da pose dele pra falar com os funcionários, parece outra pessoa.

Cristian - agora me desculpa? - faz um biquinho fofo.

Edha - claro - ele sorrir - Mas vai ficar três dias sem o leite e vai durmir em outro quarto! - ele faz o biquinho de novo e veijo seus olhos encherem de lágrimas.

Cristian -  mas eu não fiz nada... - resmunga de um jeito fofo.

Edha - mas você deixou que acontecesse. Deveria ter mandado ir embora antes que ela fizesse! Eu poderia muito bem sair daqui sem querer suas explicações e nunca mais te ver, não podia?

Cristian - sim... - susurra.

Edha - então pronto. Agora vamos que é você que vai pagar o almoço - pego minha bolsa e saiu escutando ele resmungar atrás de mim.

Cristian - espera! - o olho - e o que vai fazer em três dias com meu leite para não pedra?

Edha - vou usar a bomba de tirar leite da Kiria, e se você quiser posso botar em uma mamadeira. Ou, dar para os bebês que os pais não amamentão.

Vejo sua boca abrir e feixa varias vezes para reclamar, seu rosto esta com a expreção de quem não acredita no que eu estou falando. Eu sorrio de lado e me viro saindo da sala.

Killer GirlsOnde histórias criam vida. Descubra agora