Kiria
Quando entro novamente no corredor de quartos com inumeras portas brancas percebo um porta diferente no fim do corredor.
Como não vi isso antes?
Me aproximo da porta e fico encarando a mesma. Eu poderia abrir ela, mas deixaria minha curiosidade vencer. Ou, poderia perguntar a Anthony o que tem na porta. Mas e se ele não me responder? Eu arrombo a porta, simples!
Anthony — o que faz ai dorcinho? - surge do nada atras de mim.
Kiria — que ficar viuvo antes mesmo de empor algo serio, merda?! - me virei pra ele que dar de ombros.
Ele caminha ate meu lado e me olha esperando uma resposta.
Kiria — o que tem na porta?
Anthony — eu acho que é Madeira... Mas pode ser de calcalho também - se faz de sonso e eu soco seu branço.
Kiria — o que tem de tras da porta? - pergunto seria.
Anthony — eu queria te mostrar em um momento certo por que... - ele olha ao redor — podemos falar sobre isso no quarto?
Assenti, ele passou por mim e seguimos em silêncio para o quarto. Entramos no quarto assim como vinhemos no caminho todo, em silêncio, parei em meio o quarto perto da cama e escutei a porta se feixar, mas não precisei olhar para trás pra saber que estava andando de um lado para o outro. Eu escutava seus passos, e, até mesmo, sua respiração.
Me sentei na beira da cama e olhei para ele que imediatamente parou e me olhou com suas pupilas dilatadas. Ele só ficava assim quando estava estressado. Mas, dessa vez não era isso.
Kiria — senta essa linda bundinha aqui e mata minha curiosidade. - bati no colchão e ele veio. Em passo lentos.
Anthony — obviamente você não lembra, mas... quando eu era criança, antes do acidente que matou meus pais, minha mãe me torturava - começou encarando a parede — e sempre meu pai não falava ou fazia algo. Quando eu ia pra escola sempre usava mangas de frio ou roubas escuras, para não mostrar os machucados - suspirou — Então, anos se passaram, e com eles eu arrumei um jeito de descontar o que eu senti acumulado por anos. Não era uma coisa boa, para outras pessoas, mas para mim era um alívio. Descontar em algo que trazia dor e prazer. Mas apenas prazer, para mim.
Suspirei entendendo o que tinha acabado de escutar. O refúgio dele era, ou é, isso. E minha curiosidade ainda almentou mais quando lembrei do quarto.
Kiria — era? Não usa mais o quarto? É aquele quarto que você... Né? - podem dizer que a pergunta foi idiota, mas eu sei onde quero chegar.
Anthony — bom, não depois que eu conheci você. É aquele quarto sim. Chame-o de quarto dos jogos - me olhou e eu assenti.
Kiria — por que, mesmo estando comigo, não usaria mais ele? - minha curiosidade tomou contar do meu ser.
Anthony — porque quanto nós transamos pela primeira vez e em seguida dormimos juntos, eu percebi que não precisava daquilo, do quarto. Eu precisava de você. E por isso achei que te perderia, fui idiota e machista em acreditar que sua gravidez seguraria você a mim - suspirou novamente — aquilo não faz mas sentido para mim. Não tendo você. - seus olhos brilharam de um jeito diferente e o meu coração acelerou querendo saltar pela minha boca.
Kiria — eu poderia ver o quarto - senti minhas bochechas queimarem, mas a minha curiosidade mais ainda.
Ele assentiu e se levantou estendendo a mão logo em seguida para mim. Agarrei a mesma, saindo ao do brutamonte tatuado e indo para o corredor.
Aisha
Entro no consutorio com os dois brutamontes ao meu lado e recebendo olhares incredolos das pessoas.
Deixei Victoria sobre os cuidados de uma tia estranha chamada Melissa. A nossa Modelo anda estranha ultimamente, sua mudança de humor está me deixando louca, e sua fome. Meus deus! Eu a amo mas na primeira oportunidade de colocá-la para adoção, eu fasso.
Sera que tem adoção para pessoas de maior?
Rececionista — boa tarde senhora Marcellis - sorrir gentilmente para mim e eu retribuo.
Aisha — boa tarde, eu marquei uma consuta com o doutor Alan.
Ela direciona o olhar para o computador, meche em algumas teclas e logo se vira para mim falando que porro seguir o corredor e entrar na segunda porta a esquerda. Assim fasso entrando na sala toda branca e vendo um loiro com óculo redondo lendo algumas coisas em um papel.
A sala tinha algumas imagens interessantes sobre o corpo humano, o útero e outros. Tinha ate um esqueleto daqueles de laboratório. PORRA TEM UM ESQUELETO DE LABORATÓRIO!!
Sorri pegando a mão direita do esqueleto e o cumprimentando como comprimento meus invetidores.
Alan — tá com fome? - olho para ele levantando uma sobrancelha — esta comprimentando o meu esqueleto.
Aisha — achei que seu esqueleto tava no seu corpo - falo brincalhona e era revira os olhos — foi um prazer Sr. Esquer.
Alan — Esquer?
Aisha — Esque-leto - falo óbvio soltando a mão do esqueleto.
Quem nunca faltou a aula de ciência porque estava foxicando com um esqueleto enquanto comia o lanche? Se não fez, não me julge.
Me sento na cadeira a frete da mesa de Alan qunado ele me manda. Respiro fundo quando tenho que responder sua pergunta sobre "o que eu vim fazer aqui?"
Aisha — eu realmente não sei como falar isso... - murmuro para mim mesma.
Alan — do começo?!
Aisha — ta vendo senhora Esquer? Depois que eu mato uma disgraça dessas eu sou a cupada!
Ele sorrir me fazendo sorrir.
Aisha — antes de começar queria dizer que, mesmo não merecendo, eu queira sua amizade - ele fanzi a testa e quando vai falar eu o interrompo — eu queria muito dizer que sinto o mesmo que você sente por mim, mas estaria machucando três pessoas, e, por mas que pareça inútil, eu queria muito não ter que machucar nenhum. Eu simplesmente sinto muito por não sentir o eu, talvez, deveria sentir por você. Mas eu te respeito e gosto de você, talvez não seja muito, ou talvez você não queira apenas isso, mas é o que eu tenho a você, Alan.
Ficamos minutos em silêncio, estávamos fitando a mesa cheia de folhas e canetas. Ate parce com a minha, mas em diferença a minha tem lapéis de cor e lindos desenhos delicados.
Alan — eu mentiria se dissesse que isso não me doeu, mas ou mesmo tempo, por estranho que parece, for um fora confortável. Me senti ate inspirado - brinca. Idiota — princesinha, eu gosto de você, mas não vou existir em algo que não que e não se sente confortável. Só desejo que ele te fassa feliz, apesar de não gostar dele.
Aisha — como...?
Alan — ate um cego veria que você tem algo interno. Eu estarei aqui, certo? - sorrir de lado me confortando e fazendo meu sorriso almentar.
Aisha — você realmente existe? - pergunto me levantando e indo abraçar ele assim que o mesmo levanta.
Agora, seja o que Deus quiser...
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Killer Girls
RandomE se quatro mulheres totalmentes diferente ficam amigas e descobre q tem algo em comum? E se começão a guardar vários segredos? Elas: Kiria: paciência ñ é seu forte, e compromiso principalmente. "- SEU IDIOTA! me ajuda a desmembrar ele!" Aisha: po...