Capítulo 56 - Confuso

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Capítulo super bagunçado e confuso porque quando escrevi não estava num bom dia.

Boatos de que agora estou de férias e as postagens serão mais frequentes. Pra quem perguntou, me lasquei numa matéria e tive que fazer recuperação kkk mas deu tudo certo.

Boa leitura ❤

-x-

Pov Gizelly 

Os primeiros raios de sol daquela manhã estavam mais afoitos que o normal. Geralmente eles se apresentavam timidamente e, aos poucos, deixavam-se abrasar. 

Contudo, o dia ensolarado trazia uma temperatura bastante alta para aquela hora e confesso que eu havia conferido o relógio por diversas vezes num intuito de me certificar com precisão sobre ainda não estarmos em horário comercial. 

Juntas saímos do prédio e juntas sentimos a leve brisa tocar nosso rosto. 

O céu estava repleto de cores vivas azuladas com poucas nuvens. Já o sol refletia em seus raios uma mistura de cores em amarelo e laranja. 

Eu não sabia que espécie de análise seria aquela, mas eu tinha ciência de estar mais calada que o normal. 

Eu também tinha a ciência de Kalimann já ter percebido isso. 

A mulher ao meu lado pareceu querer respeitar meu espaço e logo a vi se distanciar de meu corpo em passos largos.

Preferi não falar nada e continuei minha corrida matinal. 

Enfim, esse não era o tipo de coisa — estar calada e fazer exercício — ao qual eu estava acostumada. Isso é fato: já passamos dessa fase de conhecimento. 

Eu apenas estava a acompanhando antes de a mesma aumentar o ritmo das próprias pernas e me deixar para trás. 

Se eu fosse definir, confusão seria a palavra ideal. Eu estava confusa e pensativa. 

Lembrei-me de quando Bernardo teve que nos acompanhar em algumas reuniões importantes. 

Por Deus! O garoto acabara de completar dezoito anos e talvez tivesse tirado o título de eleitor a pouco. Não tinha experiência com absolutamente nada e mal havia saído das fraldas.

O menino girava a cabeça de um lado para o outro nos seguindo com os olhos firmes como se estivesse assistindo a um jogo de ping ping. 

Certamente ele não entendera quase nada do que dissemos naquelas incontáveis horas. Todavia, ele estava ali. 

Eu não poderia reclamar de sua omissão ou de seu atraso. Ele estava ali. 

Desde que me olhei no espelho da suíte de minha namorada, era explícito em meu rosto a confusão. Todavia, eu estava ali. 

Ela não poderia reclamar de minha omissão ou de meu atraso. Eu estava ali. Nem que fosse apenas de corpo presente. 

Aumentei o ritmo quando vi Rafaella dobrar a outra esquina. Tudo bem que eu estava longe, mas não era pra tanto. 

Pensei de ela estar irritada com a minha falta de diálogo ou de ter se chateado com a minha falta de reclamação enquanto corríamos, visto que aquilo era algo constante. Como não tive uma constatação, dei prosseguimento à atividade. 

Flashback on

— Bia, ela só está querendo te incluir na rotina dela - me sentei ao seu lado.  

— Eu sei, mas… é que dá medo. 

— Medo de quê? - dei de ombros.

— Tipo, se fosse com você? Se fosse a Rafa? Você lidaria com isso normalmente?

O TRATO - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora