O TRATO - Girafa

Capítulo 25 - Eu estou indisponível

Oii. Desculpa a demora em att a fic. É que sou procrastinadora mesmo kk Muitos leitorxs novxs estão chegando, por isso continuem divulgando a história caso queiram.
Boa leitura ❤

-x-

Pov Gizelly 

Acordei no dia seguinte disposta a enfrentar mais um dia de trabalho. Passar alguns momentos com Rafaella me fazia bem. 

Eu sabia que nem tudo entre nós seria fácil mas, sempre que estávamos juntas, parecia o certo a se fazer. 

Ainda me perguntava como o tal Pedro conseguiu descobrir onde a mineira trabalhava e até mesmo vigiar seu horário de chegada ao prédio.

Teorizei muitas coisas a respeito mas sem muito sucesso. Me perguntei se Letícia havia dito algo pois a mesma sabia da contratação de Kalimann como minha assistente. 

Não, eu não poderia desconfiar de alguém de tamanha bondade. Conhecia a advogada por anos e acreditava veementemente em seus princípios. 

Alguém havia passado a informação mas eu estava convencida de não ter sido a criminalista. 

De qualquer forma, eu estava em constante alerta com relação a qualquer possível dano que a mineira pudesse sofrer. Parecia que eu tinha um instinto protetivo aflorado com relação a ela e, por incrível que pareça, gostava disso. 

Era bom cuidá-la e eu faria todo o possível para que a mesma estivesse sempre bem. 

Devaneios a parte, ao chegar no escritório me deparei com uma cena fora do habitual. 

— Bom dia, o que houve? - perguntei a um colega que passava por perto. 

— O ar condicionado da sala pifou. Todo mundo ouviu um barulho e depois fumaça. - sim, era na sala de Rafaella. 

Acho que ela jogou pedra na cruz em algum momento da vida dela. 

— Eles vão conseguir consertar? - me referi aos três homens de uniforme azul, provenientes de alguma empresa terceirizada, que estavam mexendo no aparelho de refrigeração no canto superior da parede da sala. 

— Eu não faço ideia mas, pelo pipoco, deve ter estragado a fiação elétrica. 

— Incrível. Começamos o dia bem. - concluí logo andando em direção ao tumulto.  

— Não pode ligar nada aqui? - a mineira perguntava a um dos homens. 

— Não. A gente não sabe o tamanho do estrago. Então é melhor não arriscar.  

— Meus Deus. Tudo acontece comigo! 

— Dia agitado? - perguntei. 

— Bom dia, Gizelly… pelo visto sim. - me encarou. 

— Rafa, trouxe pra você. - Bianca Andrade havia adentrado o ambiente trazendo um café em suas mãos. 

— Obrigada. - a mineira agradeceu me olhando de soslaio e fingindo um riso amarelo. 

— Qualquer coisa, pode ficar na minha sala. Não tem problema. A gente divide o espaço juntinhas. - ofereceu toda bondosa. 

— Ah, pode s...

— Ou na minha. Sei que você não vai querer atrapalhar a Bianca. - refutei pedindo a Deus que ela aceitasse o convite.

— Se decidam logo, porque precisamos tirar essas coisas daqui pra liberar o ambiente. - afirmou o eletricista mais velho.

— Sua sala já está lotada. Inclusive, a Fernanda está lá desde cedo à sua espera. - sorriu cínica enquanto eu me surpreendia com a informação.