Capítulo 74 - Cada segundo...

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Oii. Depois de pouco mais de um ano, chegamos ao fim da fic. De longe foi uma das experiências mais desafiadoras e gratificantes que tive. Agradeço a todxs que contibuiram curtindo, comentando, acompanhando a história. Esse é oficialmente o último capítulo, mas resolvi que volto em breve com um epílogo. Não sei quando ao certo, mas em breve. Amo-os ❤❤

Essa att tá... 👀

-x-

Pov Gizelly

- É a primeira vez que eu deixo o trabalho depois de muito tempo. Eu só vou mandar uma mensagem rápida pra ver se tá tudo certo no escritório.

- Pelo amor de Deus, Rafaella! A gente programou essa viagem com muitos meses de antecedência. Não deve haver absolutamente nada fora do lugar.

- Mesmo assim.

- Rafaella, ninguém quer receber mensagem sua sabendo que estamos em lua de mel - bufei.

- Eu só quero ter a certeza.

- Eu também deixei muita coisa de lado pra focar só em nós duas e nem por isso tô nesse desespero.

- É rápido - chiou mais uma vez enquanto eu revirava os olhos.

Resolvi deixá-la à vontade. Não adiantaria nada começar uma briga justo agora.

Caminhei até a janela e abri as cortinas para ver as praias de Cancún se esticando ensolaradas a vários andares abaixo de nós. A vista dali de cima parecia sair de uma fotografia e não deixava nada a desejar do que ofereciam os catálogos de viagem.

Suspirei encantada.

- Meu bem, só mais um minuto.

- Tudo bem - expirei, fingindo frustração - eu achei que nós íamos passar uma boa semana nuas aqui em cima ou molhadas lá embaixo. Mas, se você vai ficar de papo com o pessoal do trabalho, é melhor a gente nem desfazer as malas e...

- Conta de novo como é o plano? - senti seus braços ao redor de minha cintura.

- O humor melhorou, foi? - provoquei.

- Perto de você sempre melhora.

- Acho bom, Rafaella. Acho bom... - reclamei, o que a fez morder minha boca e me dar a certeza de que iríamos nos atrasar para o passeio.

(...)

Pov Rafaella

Sentada com as costas apoiadas contra Gizelly, o vento bagunçava meus cabelos enquanto a lancha se movia rapidamente. Ela tirou a blusa, ficando de biquíni enquanto eu preferi continuar vestida. Afinal, aqui parecia existir um sol para cada pessoa.

O guia nos levou por entre as trilhas e pedras até a entrada no topo da gruta.

A abertura larga no teto da caverna oferecia espaço suficiente para a luz entrar e visitantes descerem de rapel, um de cada vez. Minha esposa, ao ver a novidade, logo se animou com o esporte. Contudo, rapidamente tratei de lhe impedir.

Eu mal tinha casado e não iria deixar minha mulher ficar de biquíni pendurada por uma corda em meio àquela pedra.

Logo a vi chateada caminhar até a parte posterior da embarcação enquanto parei para apreciar o local.

E este era divino. Lá embaixo, uma combinação de pedras formavam uma escultura dentro de um lago de águas límpidas e puras.

Creio que perdi alguns bons minutos fitando o deslumbre.

O TRATO - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora