Oii. Como estão? Postando mais cedo que o normal pra evitar de eu esquecer kkk
-x-
Pov Rafaella
— Primeiro beijo? - perguntei enquanto estávamos deitadas na cama.
— Na escola. Eu tinha uns doze e gostava do meu melhor amigo. E você?
— Treze e ele era da mesma igreja que minha família. - recordei rindo.
— Nossa! Primeira vez?
— Antes de começar a faculdade eu estava namorando um carinha e acabou acontecendo.
— Você gostou? - não entendi ao certo se aquela era uma pergunta de ciúmes ou de curiosidade, mas resolvi responder.
— Não muito. E você?
— Já estava na faculdade, e foi com uma mulher. E sim… foi bem bom, na época. - sorriu nostálgica e eu senti um leve incômodo com a frase, por isso resolvi mudar de assunto.
— Sua mãe tá demorando pra voltar.
— Verdade. - constatou.
Minha sogra havia nos deixado sozinhas naquela manhã de Domingo para encontrar-se com algumas amigas que tinha na cidade.
Como ela demorava a aparecer por aqui, aquela era uma boa oportunidade de se verem.
— E agora, o que a gente faz?
— Eu tenho algumas ideias… - respondeu maliciosamente enquanto encarava meu corpo de forma desavergonhada.
— Não começa. Sua mãe pode chegar a qualquer momento. - proferi a sentença já afastando meu corpo do seu.
Confesso que eu mais fazia manha do quê queria rejeitá-la.
— Kalimann, eu estou com saudades. - disse baixinho ao pôr seu corpo em cima do meu e me olhar nos olhos e confesso que meu coração errou as batidas.
— Ah, é? Quantas saudades?
— Muitas. Do tamanho da circunferência da sua cabeça.
— Cala a boca - gargalhei tentando-a empurrar para longe, mas sem sucesso. — Idiota.
— Gostosa... - suas orbes castanhas tornavam-se cada vez mais escuras e deixavam claro o teor de seus pensamentos.
— Me beija. - pedi.
Imediatamente senti minha namorada colar nossos lábios e agradeci por isso.
O beijo era claramente uma disputa por domínio e não era tão delicado quanto eu pensava que seria.
Nossas línguas se encontravam de forma deliciosa e resolvi ceder aos seus caprichos, visto que já estava inebriada demais para negar-lhe qualquer coisa.
Sempre que estávamos juntas dessa forma existia uma linha tênue entre nós.
Para mim, era como estar sempre no limite entre aproveitar o momento para despejar sobre ela todo o amor que transbordava no meu coração ou o tesão que transpirava pela minha entrada.
Confesso que eu sempre consegui diferenciar bem as duas coisas, mas com Gizelly, elas simplesmente se misturavam, tornando-se algo único e exclusivo nosso.
Sim, a gente fodia com amor e eu já nem me importava em separar meus sentimentos.
Pov Gizelly
Rafaella era a minha definição de "irresistível".
Depois de beijar sua boca, desci meus beijos para o seu pescoço, lambendo seu ponto de pulso e sentido-a arquear seu corpo embaixo de meu.
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O TRATO - Girafa
Hayran KurguRafaella Kalimann é uma golpista que deixa suas involuntárias vítimas atormentadas quando percebem que foram usadas e roubadas de tudo, incluindo seus corações. Mas a dinâmica muda quando seus dois últimos alvos - Pedro e Alice - se juntam para ir a...