Capítulo 39 - Nunca fez?

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Oii. Como estão? Postando mais cedo que o normal pra evitar de eu esquecer kkk

-x-

Pov Rafaella

— Primeiro beijo? - perguntei enquanto estávamos deitadas na cama.  

— Na escola. Eu tinha uns doze e gostava do meu melhor amigo. E você?

— Treze e ele era da mesma igreja que minha família. - recordei rindo. 

— Nossa! Primeira vez?

— Antes de começar a faculdade eu estava namorando um carinha e acabou acontecendo. 

— Você gostou? - não entendi ao certo se aquela era uma pergunta de ciúmes ou de curiosidade, mas resolvi responder. 

— Não muito. E você?

— Já estava na faculdade, e foi com uma mulher. E sim… foi bem bom, na época. - sorriu nostálgica e eu senti um leve incômodo com a frase, por isso resolvi mudar de assunto. 

— Sua mãe tá demorando pra voltar. 

— Verdade. - constatou.

Minha sogra havia nos deixado sozinhas naquela manhã de Domingo para encontrar-se com algumas amigas que tinha na cidade.

Como ela demorava a aparecer por aqui, aquela era uma boa oportunidade de se verem. 

— E agora, o que a gente faz? 

— Eu tenho algumas ideias… - respondeu maliciosamente enquanto encarava meu corpo de forma desavergonhada.  

— Não começa. Sua mãe pode chegar a qualquer momento. - proferi a sentença já afastando meu corpo do seu.

Confesso que eu mais fazia manha do quê queria rejeitá-la. 

— Kalimann, eu estou com saudades. - disse baixinho ao pôr seu corpo em cima do meu e me olhar nos olhos e confesso que meu coração errou as batidas. 

— Ah, é? Quantas saudades? 

— Muitas. Do tamanho da circunferência da sua cabeça. 

— Cala a boca - gargalhei tentando-a empurrar para longe, mas sem sucesso. — Idiota. 

— Gostosa... - suas orbes castanhas tornavam-se cada vez mais escuras e deixavam claro o teor de seus pensamentos. 

— Me beija. - pedi. 

Imediatamente senti minha namorada colar nossos lábios e agradeci por isso. 

O beijo era claramente uma disputa por domínio e não era tão delicado quanto eu pensava que seria.

Nossas línguas se encontravam de forma deliciosa e resolvi ceder aos seus caprichos, visto que já estava inebriada demais para negar-lhe qualquer coisa. 

Sempre que estávamos juntas dessa forma existia uma linha tênue entre nós.

Para mim, era como estar sempre no limite entre aproveitar o momento para despejar sobre ela todo o amor que transbordava no meu coração ou o tesão que transpirava pela minha entrada. 

Confesso que eu sempre consegui diferenciar bem as duas coisas, mas com Gizelly, elas simplesmente se misturavam, tornando-se algo único e exclusivo nosso.

Sim, a gente fodia com amor e eu já nem me importava em separar meus sentimentos. 

Pov Gizelly

Rafaella era a minha definição de "irresistível". 

Depois de beijar sua boca, desci meus beijos para o seu pescoço, lambendo seu ponto de pulso e sentido-a arquear seu corpo embaixo de meu. 

O TRATO - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora