Estava eu de boa lá no quarto, maquinando as coisas que queria fazer em prol da equipe de bem-estar do Gregorys, quando a sirene tocou. Olhei para o relógio, 13h em zero bolota. Não era o Chris, pois, obviamente. ele tem a "chave".
Supostamente poderia ser a camareira, a mulher do almoço ou a bruxa do 71.
Espiei através da imagem da câmera, e era a mulher trazendo meu almoço. Ebaaa!Fui abrir. Porém para minha surpresa enquanto a moça empurrava o carrinho para dentro do quarto, minha doce (feito caju verde) e querida (por Lúcifer) sogra alcançou a porta ainda aberta, entrando no ambiente impróprio para répteis.
— Eu a convidei para entrar? — Perguntei ainda na frente da moça da cozinha.
— Esse navio é meu. Entro e saio de onde e quando eu quiser. — Diz.
— Ele também é meu, portanto, uma vez que este cômodo está ocupado por esta dona aqui... — aponto para mim. — a senhora não pode entrar sem que tenha autorização.
— Dona? — Ela ri ironicamente — Faça-me rir. Você não é dona de nada aqui. Nada disso lhe pertence.
— Não é o que diz a minha certidão de casamento. Nos casamos em comunhão total de bens. E além disso, estou carregando um legítimo Galanis Gregory na barriga. — Levanto o nariz, já que não dá pra crescer no tamanho. A mulher da cozinha sai e nos deixa a sós. Mantenho a porta aberta.
— O sobrenome é Gregory Galanis e não o inverso. — Diz e dou de ombros. — E eu duvido muito de que esse bebê seja do meu filho.
— Oh coitadinha. A verdade é cruel, não? Agora diga logo o que quer e saia o mais rápido possível do meu quarto. — Peço. Tô sem paciência demais.
— Não pense que terá nada de nós de graça. Eu vou exigir exame de DNA antes de passar ao seu filho a minha herança. E se ele for mesmo meu neto, não deixarei em suas mãos. Meu neto será criado no seio da família dele, com a nossa cultura, nossos costumes. — Sorrio.
— Eu não sou uma barriga de aluguel, cobra Kay. Eu sou a mãe do filho do Chris e esposa do Christopher. Somos uma família agora. O nosso filho será criado por nós dois. Com a nossa educação e bem longe da sua cultura misógina, xenofóbica e seus costumes preconceituosos.
— Como ousa dizer isso? Você é muito irritante, garota! Sínica! Sua estelionatária. Pensa que não sei que está amarrando todas as arestas para tirar tudo do meu filho? Mas eu não vou deixar isso acontecer. Está avisada. Meu neto vai morar comigo! — Ela grita.
Chris adentra no quarto ao lado do pai.
— O que está acontecendo aqui? — Pergunta, vindo até mim, abraçando-me e encarando a má-drástica.
— Você precisa controlar a sua esposa, Chris! Ela é desaforada, mal educada, petulante...
— E está grávida! Zeus, Giulia! A menina não pode ficar aborrecida. Já chega com esses seus julgamentos. A nossa nora não é a minha ex-esposa apesar da mesma nacionalidade. O Christopher está feliz, é visível. Não quero mais saber que andou destratando ou ameaçando a mãe do nosso neto! — O meu sogro brada em minha defesa.
— Ou a senhora para com essas atitudes, ou irei proibi-la de contato com a Madalena e também com o seu neto, quando nascer. — Meu marido também deu seu ultimato. Como não cresci de ruindade, sorrio sem mostrar os dentes e levanto a sobrancelha para ela, que falta bufar de ódio.
— Desculpe! — Diz em um tom quase inaudível. Depois segue para fora, sob a condução do seu cônjuge.
— Madá, perdoe-me por isso! — Chris diz, alisando meu cabelo e segurando meu queixo para ver o meu rosto.
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O CEO, O MAR E ALGUÉM PRA MADÁ 🔞🔥
RomantikIrreverente, desbocada e feminista, Madalena é uma jovem nascida no interior da Bahia que decide se aventurar em um emprego temporário na Irlanda. Ela consegue uma vaga de massagista em um transatlântico e segue para Dublin carregando na mochila pou...