Cap 58

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Acordar diante da visão fantástica desse lugar, ao lado de um monumento como meu marido, faz qualquer pele reluzir de hidratação. Nem remela eu tinha hoje nos olhos, de tão plena. Uma gozada daquelas de ontem também fez efeito, e ver a ereção matinal do vampiro só me anima a acordar e aproveitar cada minuto. Foi o que fiz. Levantei e olhei meu delicioso cônjuge deitado.

Não querendo deixar ninguém de água na boca, mas o Chris tem uma boca deliciosa demais e seu pênis tem o mesmo tom rosinha que eu vejo nela. Foda! Não que eu queira deixar ninguém na vontade, mas o tamanho e a largura é muito condizente com sua estatura. Além de tudo, porra, ele tem o abdômen perfeito. Ele tem um rosto perfeito. E, também sem querer fazer ninguém sentir inveja, mas ele sabe chupar uma boceta como quem chupa uma laranja doce e cheia d'água. Um Danoninho de morango. Uma manga rosa.

Tá, voltando...

O café da manhã estava maravilhoso, pois sentou toda a família à mesa para fazer o desjejum. (Ironia). O cabelo da vozinha continuava o mesmo penteado, certamente o efeito do laquê durasse 48h. Ok, ok. Sorry!

Minha amada cobrinha, ops, Sogrinha, sentou na mesma cadeira de ontem, ao meu lado. Vejam só, que amável! E, para variar, sua bolsa de palha com lenço azul saindo de dentro foi colocada bem longe de mim. Rsrsrs....

— Madá, quero muito a sua ajuda para escolher algumas coisas para meu casamento. Você será a madrinha! — Avisou minha cunhada linda e em dias com os remedinhos. Interrompendo com isso meus pensamentos sobre a surucucu da vassoura.

— Ela? — A mãe ladrou. Quer dizer, ah! Não sei o que a cobra faz. Xispou? Chocoalhou, é isso.  — Que tipo de coisas ela lhe ajudaria a escolher? Madalena não conhece nada das nossas tradições. — Disse, como se eu lá quisesse opinar em coisa alguma.

Minha cara devia ser uma careta de nojo com a ideia de ser madrinha da mulher que me chamou de vagabunda e me acusou de dar em cima do futuro marido dela. Tudo bem, eu até que fiz isso, mas não era pra tanto. Eu não sabia que ele era noivo!

— Mamãe! — A maluca intercedeu por mim.

— Sally, eu realmente agradeço o convite, contudo não vejo nada que eu possa lhe ser útil. Não entendo nada de casamentos, de bodas. Como sabe, não planejei nem mesmo o meu. Odeio tudo isso! — Digo, sincerona.

— Ah, Madalena. Queria ajuda nas músicas. Queria tanto que você cantasse em nosso casamento, junto com o Chris... Lembro que já fizeram isso no navio e fiquei muito surpresa com o resultado. Foi lindo! — Olhei para o Chris, mas ele estava conversando em grego com o pai. Olhei para Ed, que meneou a cabeça com um sim.

Puta que pariu, que rabo de foguete!

— Eu posso, então. — Digo. Ela bate palmas.

— Pode o quê? — Chris pergunta.

— Ajudar a Sally a escolher as músicas do casamento. Detalhe, nós vamos cantar.

— Você ajudando Sally a escolher música de casamento? — Ele perguntou. Eu tive vontade de rir. Ele me conhece! (Leia como aquele cara do antigo zorra total).

— Pois é! Minha vontade é de sugerir Amor de kenga, da Pablo Vittar. Seria algo inédito. — Digo em português, porque já percebi que só ele e o pai entendem. E que se foda! O pai dele não deve saber que diabo de música é essa.

Chris sorriu alto.

— Seria um bela trolagem. Imagina todo mundo dançando e achando o máximo sem saber o que diz? — Embarcou na minha ideia.

"Eu só quero que você entenda, que o meu amor, é amor de quenga! Eu sento! Tu sente! Eu sento, tu sente. É assim na minha mente." — Cantarolei baixinho. Chris começou a dar crise de riso.

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⏰ Última atualização: Apr 18, 2022 ⏰

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