O CEO, O MAR E ALGUÉM PRA MADÁ 🔞🔥

C13- A noite

Minha mente não parou de trabalhar no meu mísero tempo de descanso. E quando retornei ao serviço, foi dureza. Não parei nem por um minuto. Valei-me nossa senhora, que o povo vem para um navio desses para ficar tomando massagem... Eu ia querer aproveitar a piscina, o bar, a boate, a cama, o quarto, ver a cidade... E não ficar em sala de massagem. Até porquê, se eu tivesse em um lugar como esse, com certeza não seria sozinha, portanto, eu estaria nos braços, no membro e na cama, ou qualquer outro lugar, do meu homem, amando, transando, gozando. Fala sério! Gente rico tem cada uma.

Então eu não parei até a noite, fui a última a sair da sala de massagem. Oh folguinha miserável, a de ontem. Graças a ela tô toda estrupiada. No fim das contas, hoje, eu é quem merecia uma bela massagem... Ou uma bela gozada. Uma boa pica. Hahahahah... Esqueçam, nem vou continuar esses pensamentos ou daqui a pouco vou bater lá na parte rica, na porta de um certo quarto, só para resolver meu problema. Eu quero muito, muito mesmo, mas eu não posso.

Eu passei o dia inteiro pensando nele, desejando ele, imaginando se ele tava pensando em mim, pensando na tal visita que ele estava para receber no quarto dele. E eu sei que esse é um caminho que me leva direto para um abismo que venho lutando contra, há muito tempo. Eu dediquei a minha vida a resistir a determinadas sensações e não espero quebrar agora.  Eu quero muito me divertir, seja aqui no navio ou lá em Dublin, mas se eu continuar insistindo nesse cara, eu sei que acabarei fraquejando. E não é isso que eu almejei para mim.

Não sei porque diabos ele mexe tanto comigo. Pica é tudo igual, mesmo que a dele tenha um tamanho mais avantajado. Não é isso que faz uma boa cama, eu sei. Então vamos descartar o tamanho do elemento e vamos pensar em como ele utiliza. É igual a qualquer outro né? Ele chupa meu peito, lambe minha vagina, suga meu clitóris, enfia devagar, acelera, balança meu pinguelo enquanto mete forte, fraco, forte. Só que não... Não é igual, de forma nenhuma. A maneira como ele mexe dentro de mim, como ele faz sem pressa e prezando a qualidade, as atrocidades que saem da sua boca, ou quando não saem nada. Não é igual. Ele é carinhoso, atencioso, ele foca em lhe dar prazer, olho no olho, calmo e vagaroso, com aquela safadeza estampada na sua cara cretina de linda. Oxente! Madalena, Madalena. Vamos parar de pensar e falar e falar nele?

Tomo meu banho esfregando o sabonete pelo meu corpo, o deixando deslizar pela minha pele. Vou me ensaboando e lembrando do banho da  manhã. Aquela prensada na parede, aqueles beijos deliciosos... Eu acho que aceitaria receber aqueles beijos todos os dias. Muito fácil.

Saio do banho, secando os cabelos e ouço batidas da porta. Abro. É o Chris, em corpo, alma e lindeza, parado na minha porta.
_ Oi. _ ele diz me analisando de cima  a baixo, enrolada na toalha.

_ Oi. O que faz aqui?

_ Me deixe entrar antes que alguém me veja... Ou será que não se importa? _ diz, me dando aquele sorriso com caninos tão afiados.

_ Vem, entra. _ digo e fecho a porta, depressa. Ele me puxa de uma só vez, não me dando qualquer tempo de desviar e me beija. Eu não crio resistência, pois estou com tanta saudade que se pudesse eu mesma já teria o beijado. Ele me levanta e me ergue no colo e eu já cruzo as pernas em volta da cintura dele. Sou muito menor que ele, é isso ou eu vou ter uma tremenda dor no pescoço e ele, na coluna.

_ Eu estava doido pra te ver. _ me diz, assim sem rodeios ou disfarces.

_ É mesmo? Nossa... Eu não esperava ouvir isso do cara que não repete figurinhas. _ ele ri.

_ Então... É isso que você provoca em mim. A culpa é toda sua. Quem manda ser gostosa desse jeito? E ainda me dar aquela massagem provocante, me deixando excitado na frente da Lotte?

Agora eu rio. A situação foi tensa pra ele viu? Charlotte provavelmente percebeu a bagaceira toda. Viu que ele ficou louco de tesão. Tanto é que ela me revelou isso.
_ Eu? Me chama para uma massagem em seu quarto e quer o quê? Foi ali que a gente transou até amanhecer o dia.