Capítulo 34 - Venenos!

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Para pirraçar ainda mais aquela velha xenofóbica, eu passei minha mão que estava presa nas mãos de Chris, por dentro do seu smoking preto. O gesto fez o Chris agir no automático e também passar a mão por minhas costas, alisar minha cintura e repousar na curva inicial do meu quadril.

A piloto de vassoura veio de lá quase revelando seus dotes de bruxarias, tão rápido quanto se estivesse mesmo na vassourinha e aproximou-se de nós.

__ Filho? __ Indagou. Chris respirou e virou-se de frente para ela. Mari pigarreou e segurou forte as mãos do Lucas. __ Boa noite, queridos. __ Referiu-se aos meus amigos, me deixando de fora do cumprimento.

__ Boa noite! __ Mari e Lucas responderam em uníssono.

__ Está linda, mamãe. Parabéns pela boda. __ Chris diz.

__ Obrigada, querido. Quando você me disse que traria convidados, achei que seria os seus amigos da banda. Não esperava que trouxesse os funcionários do navio. __ Ela ri com falsidade.

__ Que diferença faz se são eles e não os meus colegas da banda? São meus convidados, de todo modo. __ Ele responde. Palmas para meu boy, gentem! Nocaute na bruxa.

__ Não faz nenhuma diferença meu filho. Só não esqueça que a Catarina está na festa e seria muito deselegante aparecer na frente dela com a sua escolha da noite. __ Ela solta sua picada de cobra.

__ A Madalena não é a minha escolha da noite, mamãe. Estamos juntos há alguns dias e diversas noites e acredito que iremos continuar com isso. Quanto a Catarina, eu nunca alimentei essa ilusão dela. A senhora sim. Portanto, esse problema não é meu. __ Diz. Em momento nenhum eu havia me afastado do Chris e agora eu deixo um risinho no canto da boca.

__ Podemos conversar em particular? __ A megera me pergunta. Ergo a sobrancelha.

__ Não. A Madá não irá. Já disse que ela é minha convidada e minha companheira. __ Achei aquele dizer dele tão fofo que o olhei e soltei um enorme sorriso.

O que eu acredito ser o pai do Chris, chega chamando a bruaca voadora. Ele apenas me olha curioso e toca o ombro do filho, puxando a mão da piloto de vassoura para bem longe de nós, graças a Deus.

__ Desculpe por isso. __ Chris sussurra bem perto do meu ouvido e me deixa um beijo nos lábios.

__ Eu gostei do companheira. Achei muito fofo. __ Digo. Chris olha rápido para os lados e aperta a minha bunda.

__ Eu já disse que não sou fofo. __ Recrimina. Fico rindo dele. __ Você está linda demais nesse vestido. Acho que é a mais linda da festa. __ Elogia. Seguro a sua mão e agradeço o galanteio.

Um homem de meia idade aproxima-se do Chris, deixando eu, a Mari e o Lucas conversando.

__ Percebi que sua sogra não vai mesmo com a sua cara, não é amiga? __ Lucas relata.

__ Essa piloto de vassoura devia cuidar daquele ninho de pomba que tá na cabeça dela, ao invés de vir encher o meu saco. __ Provoco. Dou um longo gole no meu espumante, secando a taça e automaticamente trocando por uma cheia.

Mari já começa a rir e não segura o som da sua risada.

__ Eu também achei ridículo o cabelo dela. Ah, Madá, tu és única. __ Minha amiga diz e também pega outra taça de espumante. __ Que bebida deliciosa. __ Salienta.

__ Pois é. Nem parece com meu Cereser de ano novo. __ Lucas ri alto também.

__ E olha que o Cereser era o mais caro do mercado. __ Lucas completa. Rimos alto agora.

O CEO, O MAR E ALGUÉM PRA MADÁ 🔞🔥Onde histórias criam vida. Descubra agora