C6 - Poderoso Chefão

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Fico com as pernas bambas à medida em que ele se aproxima de mim. Não é justo comigo, não... Não mesmo... Ver aquele grego do pacote grande apenas de cueca box, marcando TODO o volume que ele tem no meio das pernas, de tórax nu, um tanquinho másculo e liso, sem nenhum pêlo, as pernas grossas e bem torneadas... Me entreguem um babador e uma muleta. Vixi Maria... Já tô toda melada.

O homem caminha lentamente até mim, um sorrisinho matador na cara linda dele. Oh painho... O ar falta... Não era em um quarto da primeira classe, sozinhos, com ele somente de cueca, que eu pretendia revê-lo. Não mesmo...

Ele para a uns três passos de distância, o suficiente pra meu corpo todo contrair e meu queixo tremer. As mãos estão suando e eu não quero me atrever a desviar os olhos. A sensação daquela boca na minha me sugando, das suas mãos passeando pelo meu corpo, da sua língua invadindo a minha boca, é incrível de como é real e fresca. Ele, literalmente, é a minha perdição. Eu desejo ele... Mais do que o normal.

_ Madalena... Que surpresa... _ meu nome sai doce em sua boca. Ele lembra de mim, do meu nome e pelos seus olhares, acho que lembra de como nos beijamos...

_ Christopher... Que surpresa... _ devolvo. A boca perdendo a saliva, ficando seca. Aqueles olhos do Oliver, me despindo. Não vou perder essa batalha de olhares, sustento meus olhos nele e vou despindo ele também. De repente a feição dele muda, ele fica sério e engole a saliva.

_ Então você trabalha aqui? Na sessão de... Massagem? _ ele passa o dedo no nariz, me fazendo a pergunta cuja resposta é tão óbvia, que me admira ter vindo dele.

_ É... Parece que sim. E acho que agradei o chefe. Eu... já posso... ir? _ não tenho como negar, estou nervosa.  Ele levanta uma sobrancelha, põe as mãos na cintura, feito uma xícara de duas alças, deixando a visão de seu volume ainda mais saliente, evidente. Eu não posso olhar... Que droga, Madalena... viro o rosto, analisando o ambiente... Luxuoso... as pernas estão tremendo igual galho de jurubeba.

_ porquê um codinome? Mentiu seu verdadeiro nome para mim? _ ele parece até decepcionado.

_ Não tenho um codinome...

_ A Sally me indicou uma mulher chamada Miranda. E depois... o Júlio... E então chega você... _ dou risada. Ele continua sério.

_ A dona Charlote inventou esse apelido para mim e acabou dizendo para a sua irmã que esse era meu nome. Eu agradeci a Deus por isso... Se ela me reconhece, teria me colocado pra fora. Preciso do emprego. Não quero voltar ao Brasil.

_ Só isso mesmo? Não estava tentando se esconder de mim?

Dou risada... Me esconder... Isso nunca passou por minha cabeça, eu queria era encontrá-lo. 
_ Não. Porque me esconder de você?

Ele ri. _ Madalena... Fugiu de mim a última vez que nos vimos...

_ Pergunte a dona Charlote sobre meu apelido, senhor... Ela lhe dirá a mesma coisa que eu. Eu não fugi de você, apenas fui embora. _ ele morde o lábio, me olhando dos pés a cabeça, uma expressão de desejo, dá mais um passo em direção a mim e eu não me movo do lugar... Fico firme, ali... Doida pra ser agarrada, beijada com aquela volúpia e jogada naquela cama, grande... Deus, que homem grande!

_ Soube que recebeu um convite do Júlio. Vai aceitar? _ o quê? Que tipo de pergunta é essa?

_ Como assim? _ pergunto, completamente perdida com a mudança de assunto.

_ Não finge que não sabe, Madalena. Andou fazendo uma massagem no Júlio, muito diferente da que fez em mim. E ele lhe chamou para passar a noite com ele. Aceitou? Você vai? _ pergunta um pouco chateado. Preocupado... Estranho, eu diria.

O CEO, O MAR E ALGUÉM PRA MADÁ 🔞🔥Onde histórias criam vida. Descubra agora