Capítulo 45 - Alvoroço!

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— Vamos embora! — Minha sogrinha querida pelo cão, puxa Catarina pelo braço. — Conversaremos em particular depois, Christopher. Vai me explicar que palhaçada toda é essa. — Diz e sai pisando duro, sentido à sua vassoura motorizada, hahaha. Catarina pega a mala que tinha trazido e segue a sua mentora (do Satã), chorando copiosamente.

Assim que a vassoura alça vôo, e que o Chris paga o pobre do taxista (enriqueceu em uma corrida), a gente passa a rir horrores.

— Isso merece um champanhe! — Ele diz em meio ao riso.

— Com uva verde! — Completo. — Não vou mentir, a cara da tua mãe me deu tanto medo que senti vontade de mijar nas calças.

Ele ri ainda mais alto, destrancando a porta de casa.

— Não estraga o vestido branco antes da Lua de mel, minha vida! — Ele brinca. — Precisamos encomendar os pequenos Christopherzinhos para que cheguem no Natal. — Ele continua e sorrio em gargalhada.

— Acho que não cresci por causa de tanta maldade. Foi castigo! — Lanço a bolsa no sofá e me jogo em seguida. A casa estava quentinha, apesar do intenso frio do lado de fora. Não cansaria nunca de admirar essa casa, os jardins do lado de fora e toda aquela decoração requintada que eu só via em filmes na TV.

Me sacudi no sofá percebendo que ele tinha molas e que eu pulava ao me mover nele.
— Isso aqui é muito propício para encomendar os Chrisis e Madaleninhas. — Eu continuava empurrando o corpo, subindo e descendo sentada no sofá como se estivesse sentando no Chris.

Chris parou, me olhou e sorriu.

Meu celular começou a tocar dentro da bolsa e o busquei para atender. Era a minha amável e compreensiva genitora.

— Fala, mãe! — Atendi.

— É assim que me atende, Madalena? Pensei que ao ir para o exterior você fosse adquirir bons modos. A coisa só tem piorado. — Bufo impaciente na ligação.

— A cirurgia do papai foi marcada ou a ligação é apenas para me encher a paciência?

— Me respeite, Madalena. Que coisa... — Ela diz, brava. Revirei os olhos e o Chris sorri, sentando em uma poltrona de frente. — O Fred conseguiu a cirurgia para sexta-feira. Só tinha vaga no outro mês, mas esse menino é um enviado dos céus e agilizou tudo para o seu pai.

— Ah, nossa, vamos fazer a canonização desse santo Frederico, não é? Já vou até acender uma velinha para ele. Compra um litro de gasolina pra mim, quando eu chegar aí faço questão de benzer ele com gasolina e colocar umas velinhas nos seus pés. — Digo.

— Pare com isso, menina! Que coisa mais feia de dizer. O seu pai precisa fazer essa cirurgia. — Ela diz.

— Tá certo, mamãe. Eu vou falar com o Chris aqui e estarei aí na quinta a noite, tudo bem? Pede a mainha para arrumar um quarto pra mim na casa dela, vou me hospedar lá. — Aviso.

— Por que você não fica em nossa casa?

— Quero ficar na casa de Mainha. Ah, pelo amor de Deus! — Resmungo.

— Tá, tudo bem. Eu vou avisar a sua avó. Tome juízo, Madalena. Faça boa viajem! — Ela diz e eu desligo antes de me despedir.

— Amei a ideia de colocar vela e gasolina nos pés do santo. — Chris sorri ao dizer e rio junto, fazendo uma risada macabra para incrementar.

A gente não tinha almoçado e por isso Chris pediu fastfood por aplicativo. Subi as minhas malas com a sua ajuda, até o quarto dele, para arrumar minha bagagem enquanto aguardava nosso almolanche chegar.

O CEO, O MAR E ALGUÉM PRA MADÁ 🔞🔥Onde histórias criam vida. Descubra agora