Capítulo Sete: Por Conta da casa

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A nossa pequena reunião durou entorno de uma hora e meia

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A nossa pequena reunião durou entorno de uma hora e meia. Fechamos contrato com o “amigo” de Alessandra e por fim fomos embora. Quando estávamos perto do seu carro, eu puxei o braço da loira com cuidado para que ela voltasse sua atenção para mim.

— Precisa de alguma coisa, Angélica? — Perguntou com a testa franzida e encarando a minha mão repousada em seu braço.

Me afastei.

— Não. Quer dizer, sim! — Sorri timidamente. — Queria te agradecer por ter me defendido. Nunca pensei que a senhora fosse fazer algo do tipo por mim.

— Eu faria isso por qualquer um, então, não me agradeça.

Concordei com um aceno de cabeça. Pelos céus que mulher mais escorregadia. Entramos no seu carro e então ela deu partida sem dizer mais nada durante a maior parte do caminho, só não ficamos em completo silêncio porque eu abria a boca uma vez ou outra para dar os recados que Maya me passava pelo tablet da empresa.

Após alguns minutos dirigindo, Alessandra parou o carro enfrente á um bar. Quando ela tirou seu cinto de segurança eu levei meu olhar até ela com estranheza.

— Por quê nós paramos?

— Depois de fechar um contrato eu sempre bebo para comemorar... Se quiser me acompanhar fique a vontade, senhorita DeMarco, será tudo por conta da casa. — Desceu do carro dando a volta e abrindo a porta para mim.

Estranhei novamente a sua atitude.

Desci do carro e a segui até a entrada do bar. Por fim nos sentamos no balcão. Alessandra chamou o barman e no mesmo instante ele se aproximou com um sorriso no rosto, não pude deixar de notar o seu olhar sobre mim fazendo a minha bochecha ficar rubra. Eu odiava isso em mim.

— O quê as duas princesas vão querer?

— Uma dose de whisky.  — A loira pediu e em seguida olhou para mim assim como o barman, ambos esperando o meu pedido.
 
— E você, gatinha, o quê vai querer?

— Um suco de laranja, por favor.

Dessa vez, Alessandra quem me olhou com estranheza.

— Certo. Pode deixar que é por minha conta! — Avisou me lançando uma piscadela.

Ele se foi sem me dar tempo de agradecer.

— Eu falei que seria por conta da casa. — Ironizou. — Pelo visto a senhorita tem muitos admiradores.

— Eu? Não!

— Imagina. — Revirou os olhos. — Não seja modesta. Também não é para menos levando em conta a sua beleza.

Sorri colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. Sério que Alessandra me achava bonita? Pensei comigo mesma enquanto desviava o olhar devido a minha timidez. Agora, muitos admiradores? Ah tá, quem dera fosse verdade ou talvez eu nunca tenha reparado nisso... Mas como eu disse, nunca tive tempo para parar e pensar sobre isso, além do mais eu sou muito vergonhosa com essas coisas e por isso não conseguia permitir que ninguém se aproxime.

Meraki - Chefe e SecretariaOnde histórias criam vida. Descubra agora