Cinquenta e Nove: O Rumo Que Nossas Vidas Dará

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Sentia-me mal por ter feito isso, então senti a necessidade de ir falar com a Alessandra, mas antes que eu fizesse isso minha família me abordou com milhares de perguntas e pedras na mão

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Sentia-me mal por ter feito isso, então senti a necessidade de ir falar com a Alessandra, mas antes que eu fizesse isso minha família me abordou com milhares de perguntas e pedras na mão.

— Você perdeu a noção do perigo, garota!? — Minha mãe questionou visivelmente brava. — Como você acusa a Crystal de assassinato, de ter forjado o testamento e ainda por cima conta que o seu pai é o Connor Salazar? Angélica, talvez você não faça ideia da onde se meteu. Aquela mulher é o próprio diabo vestindo Prada!

— Que exagero, mãe!

— Exagero? Você acabou de iniciar uma guerra sem fim contra essa mulher.

— Eu fiz isso porque eu não podia correr o risco de perder a Lindsey.

— E pra isso você precisa jogar todo mundo no fogo? Sinceramente, Angélica, eu já não te reconheço mais. — Deu as costas se retirando juntamente com o meu irmão e o advogado Romero, após ter me olhado com um ar de decepção.

Respirei fundo. Queria sair daqui o mais rápido possível, porém eu havia vindo com a Anna que do nada evaporou da face da terra. Provavelmente ela estava com a Rebecca. Pelo menos, Anna, não precisou assistir aquele show de horrores. Resolvi então ir embora e mais tarde eu passaria no seu estabelecimento para me desculpar por ter ido sem ela. Peguei então a minha moto e dei partida para aonde eu já deveria ter ido a muito tempo.

~•~


Upper East Side

Estacionei a moto enfrente a sua casa e desci seguindo para dentro sem pensar duas vezes. Bati na porta e não ouve nenhum sinal dela, optei então por entrar mesmo sem ter sido convidada já que a porta estava aberta. Andei cuidadosamente, chamando pelo seu nome e não obtendo por nenhum sinal seu. Dei uma olhada por um dos seus cômodos e não tendo sucesso eu resolvi subir as escadas para o andar de cima, seguindo diretamente para o seu quarto e a encontrado virada de costas para a varanda. Me aproximei lentamente dela e toquei seus ombros.

— Angélica, o quê você está fazendo aqui? — Ela parecia visivelmente assustada.

— Nós precisamos conversar, Alessandra.

Ela se levantou da cadeira pegando no meu braço e me arrastando com o intuito de me tirar de dentro do seu quarto, me obriguei a ficar aqui, eu não iria embora.

— Como você tem coragem de aparecer aqui, depois de tudo o que aconteceu? — Perguntou com os olhos inundados pelas lágrimas. — Eu quero que você saia da minha casa! — Exclamou.

— Não.

— Se você não vai sair, eu saio!

Fui na frente da porta impedindo-a de sair. Nos encaramos fixamente e com isso deu para notar o quão magoada ela estava, meus olhos marejaram automaticamente.

Meraki - Chefe e SecretariaOnde histórias criam vida. Descubra agora