Angélica DeMarco, sempre amou trabalhar para as empresas Salazar... até a morte do seu antigo patrão. Agora ela terá que lidar com o temperamento da nova dona da empresa, Alessandra Louise Salazar, o qual a detesta por simplesmente ter sido a proteg...
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Acordei algum tempo depois. Eu estava acabada em todos os sentidos da palavra, não consegui descansar quase nada, porém eu tinha que ir trabalhar. Em falar em trabalho... A imagem de Alessandra se fez presente na minha cabeça o que me fez sorrir quase que automaticamente. Lembrei que ela havia dito que se eu quisesse nós poderíamos ficar mais vezes e por algum motivo desconhecido uma euforia encheu meu coração. Levantei da cama depositando um beijo na cabeça de minha mãe e saindo do seu quarto, ela ainda não havia acordado, o que foi bom pois assim ela poderia descansar. Caminhei em passos largos com intuito de voltar o mais rápido possível para o meu quarto. Assim que entrei, tratei de separar uma peça de roupa.
Por fim resolvi correr no banheiro para tomar banho e realizar a minha higiene matinal.
Retornei para o quarto cerca de vinte minutos depois. Me vesti. Penteei o meu cabelo os deixando naturalmente soltos. Fiz uma maquiagem leve nos olhos e exagerado somente no batom. Coloquei saltos mais baixos para finalizar me retirando logo em seguida para a cozinha; tomar café.
— Uau, você está linda, maninha!
— Me poupe dos seus elogios, Caleb. — Enchi minha xícara de café e peguei uns pães de queijo para acompanhar.
— Me desculpa, tá legal!
— Não. Deu para ver que não foi sincero.
— Angélica DeMarco, eu, Caleb te peço mil perdões por agir feito um babaca. Prometo te amar e encher o seu saco o resto de nossas vidas. — Falou em tom cortês. — Melhor?
— Não.
— Ah vá! O que mais você quer? Que eu me ajoelhe?
— Não seria nada mal já que você tocou no meu ponto mais fraco. — Olhei para ele. — Você melhor do que ninguém sabe o quanto eu amo a nossa mãe e o quanto eu sofro por vê-la naquele estado, mas não espere que eu vá pedir desculpas por viver a minha vida, não é a minha culpa a nossa mãe ter voltado ao vício. É culpa do homem que durante muitos anos nós chamamos de pai. Não me faça duvidar disso novamente!
Me levantei pisando firme. Nada poderia estragar o meu dia.
Esperei alguns minutos até que Caleb viesse me levar de moto para a empresa. Assim que ele apareceu, me entregou o capacete, subimos em seguida no veículo até finalmente ela dar partida e ir embora. Durante toda a trajetória nós fomos em silêncio e eu agradeci aos céus por isso.
~•~
— Bom dia! — Cumprimentei a garota de cabelos negros que chegou alguns minutos depois de mim.
— Muito bom dia, princesa! Meu Deus, Angel, você está linda.
— Obrigada. — Sorri timidamente.
Observei Maya pegar o celular.
— Espero só um segundinho... — Levou o celular até o ouvido como se fosse falar com alguém. — Alô? Por favor, cancela meu oftalmologista porque eu encontrei o colírio para os meus olhos!
