Angélica DeMarco, sempre amou trabalhar para as empresas Salazar... até a morte do seu antigo patrão. Agora ela terá que lidar com o temperamento da nova dona da empresa, Alessandra Louise Salazar, o qual a detesta por simplesmente ter sido a proteg...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Vai lá falar com ela, Alessandra! — Pedi depois que nós voltamos e Lindsey se fechou no quarto.
— Por quê, eu?
— Porque foi você que me pegou de jeito no banheiro e fez a gente se atrasar. — Ela cruzou os braços, oferecendo um sorrisinho sacana. — Não estou vendo graça.
— Desculpa... Só acho engraçado, você ai me acusando sendo que foi você quem me provocou.
Suspirei pesadamente sem ter nenhum argumento para usar.
— Tudo bem, eu vou lá então.
— Certo, e não se preocupe, minha mãe vivia me esquecendo no colégio e se eu fiquei bem com a Lindsey não será diferente.
Concordei indo ao encontro da Lind.
Assim que me aproximei da porta, bati algumas vezes até tomar coragem de entrar. Encontrei-a sentada na cama com alguns cadernos ao seu redor e lápis de cor, provavelmente realizando alguma tarefa do colégio. Me atrevi a sentar do seu lado e perguntei do que se tratava a lição, porém, ela não respondeu. Peguei uma das folhas e acabei dando uma olhadinha, a lição de casa se tratava de desenhar apenas uma paisagem... Lembrei-me de quando eu desenhava aquelas típicas montanhas com um sol sorridente logo atrás. Sorri involuntariamente, sentindo falta de quando minha vida era fácil assim, na segunda atividade a professora havia pedido para desenhar um retrato da sua família.
Peguei uma folha e alguns lápis, iniciando um desenho meio desajeitado, mas com um único propósito.
Lindsey me observava desenhar curiosamente.
— É a primeira vez que eu me interesso por um dever da escola! — Falei alguns minutos depois após terminar. — Quer ver?
— Humhum...
Entreguei a ela e foi explicando em seguida o meu desenho.
— Esses dois rapazes aqui é o meu irmão, Caleb e o namorado dele o Thalles...
— É meu primo!? — Questionou me olhando fixamente.
— Isso mesmo! — Sorri gentilmente, apontando para as próximas pessoas. — Essa daqui é a minha mãe.
— E o seu papai?
— Eu não tenho um pai... — Assim que proferi um silêncio se formou no quarto, como se ela estivesse digerindo as minhas palavras, então resolvi continuar aproveitando que ela estava me ouvindo. — Agora adivinha quem são essas três bonitonas aqui!
Ela olhou por um tempo até proferir.
— Somos nós três.
— Nós três?
— A Alê, eu e você.
Beijei o topo da sua cabeça.
— É isso mesmo! Somos nós três e vocês estão aqui porque eu as considero a minha família.
