Capítulo Nove: Fora de controle

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Maya dançava como se o mundo fosse acabar

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Maya dançava como se o mundo fosse acabar. Ela é extremamente animada o que serviu de empecilho para a minha timidez pois ela não deixou eu parar de me movimentar por um segundo. Suas expressões conforme ela ia dançando me faziam rir. Quando ela segurou a minha mão me girando no ar, senti seu corpo envolver o meu, suas mãos seguraram a minha cintura, direcionando o meu quadril conforme a batida da música. Alguns homens pararam o que estavam fazendo para nos secar com os olhos fazendo com que eu parasse de dançar.

— Vamos dar um tempo! — Falei um pouco mais alto devido ao volume do som.

A garota segurou a minha mão me levando para longe da pista e voltando aonde nós estávamos.

— Por quê você parou, Angélica? Estava tão divertido.

— Eu sei... Mas aqueles homens nos encarando foi meio estranho. — Senti minhas bochechas corarem levemente.

— Você deveria ter me avisado logo de uma vez, assim eu poderia facilmente mandar eles tomar no cu. — Balançou a cabeça negativamente. — Quer saber? Eu vou lá resolver isso, agora!

Agarrei o seu braço fazendo com que ela parasse.

— Não, Maya, deixa pra lá. — A garota não aceitou. — Por favor, eu faço qualquer coisa...

— Tudo bem. — Revirou os olhos. — Sendo assim eu quero que você aceite beber comigo. Você falou que faria qualquer coisa.

— Eu não sei se devo...

— Então eu vou lá chutar as bolas daqueles caras.

Voltei a puxa-la.

— Certo! Eu bebo com você.

A garota sorriu de lado me fazendo sentar na cadeira, voltando a chamar o barman. Olhei para os lados tentando achar o meu irmão e o Thalles porém eles sumiram do mapa. Eu não queria que o Caleb me visse bebendo, não que ele fosse achar ruim, mas era melhor que ele não soubesse.

— Uma vodca pura! 

Maya pediu e prontamente o rapaz nós serviu. Peguei o copo e o encarei por uns segundos até finalmente tomar coragem para levar até a boca. Assim que aquele líquido desceu pela minha garganta, não pude deixar de fazer uma careta.

— Isso é horrível!

— Fica melhor na segunda vez... — Pediu outra dose para o barman porém dessa vez Maya quis que ele deixasse a garrafa. — Toma, dessa vez eu te acompanho.

Aceitei sem entender muito bem o motivo de tal ação.

Maya fez com que nós brindássemos para enfim virar a segunda dose.

 — Mais uma? — Sem esperar por uma resposta ela serviu mais uma dose para nós duas. — Não vai matar ninguém.

Voltei a aceitar jurando que era a última... Até passar um tempinho e notar que a garrafa de vodca estava pela metade. Arregalei os olhos. Neguei qualquer outro copo que Maya me oferecesse. Minha cabeça já estava girando e pelo visto da minha colega também, pois ela estava com uma cara de brisa. Então de repente ela se levantou e nesse ato ela quase caiu me fazendo gargalhar.

Meraki - Chefe e SecretariaOnde histórias criam vida. Descubra agora