Capítulo Dez: Eu te odeio

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Umas meia hora depois, Alessandra, estacionava o carro enfrente a uma casa enorme e muito elegante por sinal

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Umas meia hora depois, Alessandra, estacionava o carro enfrente a uma casa enorme e muito elegante por sinal. Observei tudo pela janela do carro e de boca aberta. A loira tirou o meu cinto de segurança e saiu do carro dando a volta e abrindo a porta para mim.

— Quanta gentileza, senhora Salazar. — Afirmei com um sorriso. — Nem parece a mulher que costuma pagar o meu salário.

— A mulher que costuma pagar o seu salário? — Perguntou e eu balancei a cabeça positivamente. — E como é essa mulher?

— Ah, ela é um pé no saco, além de ser grosseira, metida e artificial... — Pensei um pouco. — Eu diria mais algumas coisas mas o efeito da bebida não me deixa pensar com clareza.

Alessandra me encarou tão intensamente que foi possível sentir os pelos do meu corpo se eriçarem. Ficamos em silêncio por um longo período de tempo até ela dizer:

— Fico feliz em saber o que você realmente pensa sobre mim, Angélica.

— A senhora não vai me mandar embora por isso, não é mesmo?

— Eu tenho escolha?

— Hum, não! Graças ao senhor Connor Salazar. — Sorri novamente sem me dar conta do que eu estava dizendo. — Agora nós podemos entrar? Eu não estou me sentindo bem...

A mesma concordou me conduzindo até a sua casa. Alessandra me soltou só por um segundo para destrancar a porta, voltando por fim a me ajudar. Andávamos desajeitadamente até entrar em um cômodo que eu sugeri ser a sua sala, então ela me levou em direção do seu sofá e no momento em que estávamos chegando, Alessandra tropeçou fazendo com que nós duas caíssemos... Mas felizmente no sofá.

Ela estava por cima de mim com o seu rosto bem próximo permitindo que eu sentisse o cheiro agradável do seu perfume.

— Me desculpa, Angélica, quem vê pensa que eu que estou bêbada.

— Sem problemas, chefinha. — Sorri. — Mas o quê a senhora vai fazer comigo? — Perguntei curiosamente.

— Vou te levar debaixo de um chuveiro com água fria e preparar um café forte.

— Só isso?

— Sim, isso vai ajudar a passar o efeito do álcool e depois eu posso te levar para casa.

Fiz bico.

— Como a senhora quiser.

Alessandra se afastou me puxando pela mão.

— O quê mais você queria?

Revirei os olhos com a sua pergunta pois até mesmo eu não sabia.

A mais velha me conduziu para o seu quarto e assim que entramos ela me sentou na cama indo pegar uma toalha, segundo ela. Eu não sei porque mas o álcool tinha um efeito muito grande sobre mim ao ponto de me fazer tirar as minhas vestes, sem me importar se Alessandra me veria nua ou não. Desabotoei o meu shorts fazendo com que ele deslizasse sobre a minha perna. Tirei desajeitadamente a minha blusinha de cetim. Meu tênis e por fim meu sutiã e calcinha.

Meraki - Chefe e SecretariaOnde histórias criam vida. Descubra agora