Angélica DeMarco, sempre amou trabalhar para as empresas Salazar... até a morte do seu antigo patrão. Agora ela terá que lidar com o temperamento da nova dona da empresa, Alessandra Louise Salazar, o qual a detesta por simplesmente ter sido a proteg...
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Alessandra Louise Salazar🍒
*Voltando a noite da discussão.*
— Por quê você não me disse isso quando entrou pela primeira vez na presidência?
— E faz diferença? — Joguei as mãos para o alto. — Eu vou chamar um táxi e você vai embora! Foi um erro pensar que isso poderia dar certo.
— Não precisa...
— Garota, por favor! — Esbravejei na sua cara. — Não me faça perde a cabeça.
Quando dei as costas para Angélica, senti mais lágrimas descerem pelo meu rosto fazendo com que automaticamente eu colocasse a mão na boca para tentar manter a calma. Eu nunca chorei por uma mulher há não ser pela minha mãe e com essa garota não poderia ser diferente. Essa noite toda já havia sido planejada, tinha tudo para dar certo, só que meu erro foi se esquecer com quem eu estava lidando. Maya me contou sobre o que havia dito para a Angélica e tudo porque achou que ela estava com ciúmes da sua pessoa, então no mesmo instante eu me toquei que poderia ser por minha causa e não por ela. E sim, eu era uma péssima “amiga” por estar pegando a sua “garota” porém eu nunca fui de ser fiel a esses princípios bobos.
Eu sabia que Angélica se sentiria usada e quando eu a chamei para almoçar comigo e ela recusou, percebi que estava certa em pensar dessa forma. Para contornar a situação resolvi dar esse jantar e o fato de não querer fazer sexo antes da janta era para que eu pudesse provar pra ela que nós poderíamos ter mais do que uma simples foda.
E agora vejam o resultado...
Fui para o meu quarto após ter entrado em casa e peguei o telefone para chamar o táxi. Enquanto chamava eu aproveitei para olhar pela janela e acabei vendo Angélica jogada debaixo da chuva. Suspirei pesadamente. Pensei em chama-la para entrar e se esconder da chuva porém eu não podia dar esse gostinho á ela depois daquele tapa.
— Olá, boa noite!
— Boa noite, eu preciso de um táxi...
— Certo, pode me passar o endereço?
— Rua... — Parei de falar antes mesmo de começar ao notar que Angélica havia sumido.
— Senhora?
— Deixa quieto, obrigada! — Desliguei a chamada e fui correndo para rua ver se eu a encontrava.
Quando cheguei tratei de olhar para todos os lados e ainda caminhei alguns quilômetros. Não pode ser, que garota burra! Por quê ela insistia em me provocar? Não podia simplesmente ter esperado?
— Angélica! — Exclamei umas três vezes e nada dela.
Balancei a cabeça em negação voltando para dentro.