Quarenta e Um: Lembranças Exóticas

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Abri os olhos lentamente sentindo um incomodo devido a luz do sol que preenchia todo o quarto

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Abri os olhos lentamente sentindo um incomodo devido a luz do sol que preenchia todo o quarto. Franzi a testa incrédula ao notar que Alessandra permanecia ao meu lado na cama. Céus, isso estava mesmo acontecendo? Confesso que sentia uma pontada de estranheza mas ao mesmo tempo um alívio por saber que eu á tinha por perto. Toquei seu rosto delicadamente olhando-o atentamente e me admirando com tamanha beleza, ela é linda, tão perfeita, pensava enquanto observava cada detalhe seu. Quando meu olhar desceu até a sua boca, senti uma vontade incontrolável de beija-la, não vou negar que eu tinha medo dela achar ruim, mas esse sentimento era mais forte que eu. Fui aproximando meus lábios dos seus cuidadosamente... Até que ela abrisse os olhos me fazendo recuar rapidamente.

— Parou por quê? — Questionou com um sorriso brincalhão.

— Não sei do que você está falando. — Levantei da cama apressadamente sentindo minhas bochechas corarem.

Alessandra continuava sorrindo, balancei a cabeça para os lados me virando e levando as mãos até o meu cabelo para fazer um coque mesmo que desajeitado. De repente senti seu corpo colar no meu, ela apalpou os meus seios com força, sussurrando no meu ouvido.

— Por quê você não continua o que estava prestes a fazer? — Mordeu o lóbulo da minha orelha. — Eu sinto sua falta, meu corpo todo sente... E com você não é diferente, eu sei disso e você também sabe.

— Isso não seria errado?

Ela me virou para olha-la.

— Nenhuma de nós duas pode evitar, Angélica... Nós precisamos seguir enfrente, por quê isso seria errado?

Abaixei a cabeça digerindo cada palavra sua e de certa forma, Alessandra, parecia estar certa. A porta se abriu fazendo com que nós olhássemos na sua direção, era a Lind, a menina nos encarou sem demostrar nada. Ela segurava o ursinho que eu havia trago pra ela entre o braço. Ofereci um sorriso meio sem graça assim como Alessandra.

— Bom dia, Anjinho. — Segui até ela me abaixando e depositando um beijo na sua bochecha.

Lind revirou os olhos limpando o local... Meu queixo caiu com esse ato.

— Hum... Quem está com fome!? — Minha chefe perguntou para contornar o que havia acontecido. — Tem algumas coisas na geladeira que nós podemos usar para o nosso café da manhã, o quê acham?

A menina deu de ombros saindo do quarto. Olhei tristemente para Alessandra, ela fez menção de dizer alguma coisa porém eu impedi balançando a cabeça em negação e a chamando para cozinha. Descemos as escadas, atravessando alguns cômodos até chegar. Lind estava sentada na cadeira esperando pelo café da manhã que provavelmente seria preparado por mim já que ninguém mais sabia cozinhar. Então durante a trajetória nós ficamos em total silêncio, um silêncio ensurdecedor para falar a verdade. Cerca de meia hora depois eu havia terminado. Ovos mexidos, torradas, suco natural de laranja e por fim o café que não poderia faltar, esse seria o nosso cardápio pra hoje, além da salada de frutas que Alessandra preparou. A mesma também tratou de colocar a mesa enquanto eu aproveitava para me sentar um pouco.

Meraki - Chefe e SecretariaOnde histórias criam vida. Descubra agora