Angélica DeMarco, sempre amou trabalhar para as empresas Salazar... até a morte do seu antigo patrão. Agora ela terá que lidar com o temperamento da nova dona da empresa, Alessandra Louise Salazar, o qual a detesta por simplesmente ter sido a proteg...
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Encerramos o assunto dos preparativos quando deu a hora do almoço. Alessandra me perguntou se eu não estava afim de comer com ela, mas acabei negando, afinal a Maya não iria gostar nada da ideia mas para não dizer isso eu acabei dando uma desculpa, é claro que a Alessandra não engoliu, mas o quê eu podia fazer? Ela havia dito que chamaria a Rebecca então. Não vou dizer que gostei da ideia mas respeitei. Quando sai da sua sala dei de cara com Maya. Ela avisou que precisava resolver alguns problemas com a sua mãe e que em seguida desceria para me encontrar no estacionamento, concordei pegando o elevador por fim.
Após entrar no estacionamento avistei a Crystal no telefone, revirei os olhos automaticamente indo em direção da minha moto.
— O baile acontecerá entre as oito e meia, então faça as coisas direito porque eu estou pagando muito dinheiro... — Dizia.
Parece que ela não notou a minha presença, assim que desligou a chamada e se virou eu acabei tendo certeza que ela não havia me visto. Sua cara mudou completamente de expressão, uma expressão indecifrável eu diria. Essa mulher é muito estranha. Pensei.
— Algum problema, Crystal?
— Não, nenhum. — Me ofereceu o seu sorriso mais falso. — Por quê a pergunta?
— A senhora não para de me olhar.
— Você tem uma autoestima muito alta, Angélica, quem disse que eu estava olhando pra você?
Olhei envolta do estacionamento.
— Por enquanto só tem nós duas aqui. — Nada ela respondeu, então resolvi perguntar. — Pra quem você está pagando muito dinheiro?
— Claro além de se achar o centro das atenções, ainda é intrometida. Você também fica de butuca nas ligações da Alessandra? — Balancei a cabeça em negação então ela continuou: — Eu estou pagando muito dinheiro nas roupas, máscaras, acessórios que você e a sua namoradinha vão usar.
Senti alguém envolver a minha cintura, virei o rosto para olhar e dei de cara com Maya. A garota sorriu dando um beijo na minha bochecha. Quando foi que ela chegou?
— A gente não pediu nada.
— Para uma simples secretária, você até que é atrevida do jeitinho que a minha filha gosta. — Gelei com o que ela havia acabado de falar. — E aquele dia na sala da Alessandra então... — Deu uma risada sarcástica. — Só cego não vê o quê há entre vocês.
— Do quê você está falando?
— Pergunte para a sua namorada, querida. — Sorriu passando por nós.
Balancei a cabeça para os lados. Se eu pudesse matar essa cobra...
— Do quê ela está falando, Angel?
— Não é nada. — A morena franziu a testa. — Eu estou falando sério, acredita em mim?
