Capítulo Doze: Maldito elevador!

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Quem a Angélica pensa que é? Ela acha mesmo que pode me provocar e depois ir embora?

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Quem a Angélica pensa que é? Ela acha mesmo que pode me provocar e depois ir embora?

Sentei-me na cadeira e comecei a massagear as minhas têmporas como se isso fosse aliviar o ódio que eu estava sentindo nesse momento. Tenho que admitir que nunca me senti tão excita com alguém, como eu me senti com ela, outro fato a pontuar é a questão dela ter me dominado daquela forma porque geralmente era eu que tomava controle da situação. Angélica é tão tímida ou pelo menos parece ser, nunca imaginei que ela teria essa coragem. Como se fosse um gatilho, comecei a recordar daquele momento; sua fúria ao me beijar, a intensidade com a qual ela me olhava enquanto me pedia para dizer aquelas palavras chulas, os seus dedos dentro de mim se movimentando com tanta maestria... Sem aguentar mais nenhum segundo, desabotoei a minha calça para terminar o seu serviço, só que no momento em que eu ia começar...

— Alê! — Maya chamou escancarando a minha porta e entrando sem pedir permissão.

Senti meu coração saltar pela boca com o susto.

— O quê você quer, Maya? Pelo amor dos deuses, não sabe bater na porta!?

— Me desculpa, esquentadinha, eu só vim avisar sobre a reunião de conselho hoje mais tarde. — Revirou os olhos. — Pelo visto a tpm atacou você e a Angélica... — A mesma se aproximou sentando em cima da minha mesa e olhando ao redor. — Mas que porra aconteceu na sua sala, Alê? Olha só, está tudo revirado.

— Eu deixei cair sem querer.

— Sem querer, querendo, né? — Sorriu de lado. — Diz ai, o quê rolou?

— Nada, foi só isso mesmo. — Voltei a abotoar minha calça recebendo o olhar curioso de Maya.

Pelo visto ela notou o que eu estava prestes a fazer...

— OLHA SÓ QUE VELHA SAFADA! — Gargalhou. — O quê é isso, Alê? Tá desesperada? — Perguntou sem parar de rir.

— Não fale besteiras! Eu só estava arrumando a minha calça.

— Sei.

— Se eu tivesse precisando, eu te chamaria, não ficaria agindo feito uma adolescente no colegial. — Me levantei tocando a sua coxa por debaixo do vestido e roçando meus lábios no seu pescoço, porém, ela se afastou. — O quê foi?

— Nós não podemos mais fazer isso.

— Por quê?

— Porque eu estou apaixonada!

Franzi a testa com estranheza. Não consegui me controlar e dessa vez fui eu que comecei a rir. Maya Campbell apaixonada? Porém ela permaneceu com aquela expressão séria no rosto, fazendo com que a minha risada cessasse aos poucos.

— Desde quando?

— Ah, eu não sei... Nós nos beijamos numa festa e...

— Agora você está apaixonada. — Completei.

Meraki - Chefe e SecretariaOnde histórias criam vida. Descubra agora