Quarenta e Dois: O Quão Egoísta Nós Somos?

3.6K 315 9
                                    

— É melhor a gente esperar mais um pouco, Angélica

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— É melhor a gente esperar mais um pouco, Angélica. Eu não quero que você se arrependa ou que fique com a consciência pesada depois...

— Eu não vou! — Passei a mão delicadamente pelo seu rosto. — Faz amor comigo, Alessandra?

— Quando as coisas se acalmarem nós teremos todo tempo do mundo. — Beijou a minha testa se afastando e indo até a porta. — Descansa um pouco. — Me lançou uma piscadela se retirando.

Balancei a cabeça negativamente.

Sai do quarto indo atrás dela e a parando no meio do corredor.

Alessandra se virou e sem hesitar beijei seus lábios com fervor e não demorou muito até que ela aceitasse. Para quem não queria fazer nada, ela até que não perdeu tempo em levantar a minha camiseta, deixando meus seios amostra devido a falta de sutiã. Suas mãos o apalparam com força me fazendo arfar. Quando o ar se fez necessário, Alessandra desceu seus beijos em uma trilha pelo meu pescoço, dando chupões as quais eu tinha certeza que ficariam a marca. Em seguida sugou meu seio, chupando com volúpia no mesmo instante em que ela desabotoava a calça que eu vestia, desceu-a ligeiramente pela minha perna juntamente com a minha calcinha. Se afastou por um instante me prensando contra a parede e se ajoelhando aos meus pés, foi descendo sua boca pela minha barriga, cintura, minhas coxas até chegar na minha virilha e quando ela agarrou a minha bunda, enterrando seu rosto no meu sexo, foi como se eu tivesse ido pro céu e voltado. Fazia tempo que eu não sentia isso. Segurei seu cabelo em um rabo de cavalo pressionando mais seu rosto contra o meu sexo, levando a minha perna na altura do seu ombro e movimentando o meu quadril cada vez mais rápido. Alessandra me chupava deliciosamente, me fazendo tampar a boca com uma das mãos para controlar os meus gemidos, e nesse ritmo não demorou até que eu gozasse dentro da sua boca. Ela tratou de lamber cada gota do meu mel sem deixar nada para trás.

Se levantou voltando a tomar meus lábios para si.

Alessandra ia empurrando meu corpo para que pudéssemos voltar para o quarto e assim que entramos ela me jogou contra a cama.

— Já que é assim... Eu quero te foder da melhor forma possível. — Se afastou com um sorriso malicioso. — Espera só um pouco, querida! — Se virou indo em direção do seu closet.

Ela havia pedido para mim esperar mas estava sendo difícil pois minha abstinência por ela estava fora de controle. Me apoiei pelos cotovelos esperando ansiosamente por ela. Minutos depois Alessandra retorno com uma lingerie; a cinta liga e a meia em tule me fizeram babar ainda mais. Céus, ela estava fodidamente sexy em todos os sentidos da palavra. Deu para notar que ela escondia algo atrás de si o que me deixou extremamente curiosa, engatinhei na sua direção á olhando com desejo, ameacei dizer algo, porém, Alessandra me impediu colocando seu dedo indicador na frente da minha boca. Tirou de trás o que ela segurava fazendo minhas pupilas dilatar.

— Quero que aceite só se você se sentir confortável... — Sussurrou, vestindo a cinta que se eu não me engano o chamavam de Strap-on.

Mordi o lábio inferior, concordando com a cabeça.

— Me faça sua de todas as formas possíveis. — Pedi, notando um sorriso se formar entre seus lábios. Alessandra me beijou de língua de uma forma mais selvagem, desceu uma de suas mãos até chegar no meu sexo que nessa altura do campeonato já se encontrava pulsando de tanto tesão, ela usou dois dedos para massagear o local, soltei gemidos manhosos entre o beijo. Sem aviso prévio seus dedos entraram dentro de mim fazendo meu corpo todo estremecer. Alessandra fazia movimentos de entra e sai aumentando a velocidade cada vez mais rápido. — Você sabe quanto tempo eu esperei por isso? — Perguntou me fazendo negar com a cabeça, eu não conseguia dizer nada, só gemer. Senti meu corpo tencionar ao atingir um segundo orgasmo. — Vira de costas e fica de quatro, querida! — Ordenou me fazendo obedecê-la sem pensar duas vezes. Alessandra caminhou majestosamente até a gaveta da sua cabeceira, tirando de lá um frasquinho que pelo visto se tratava de um lubrificante. Se as minhas pernas já estavam bambas só de sentir seus dedos, imagina quando ela me penetrasse com isso. Senti um misto de sentimentos tomar conta de mim. — Empina mais! — Ordenou e eu obedeci. Senti um tapa forte na minha bunda me fazendo urrar. Ela roçou a ponta do objeto contra a minha entrada, senti meu coração acelerar. — Nós podemos ir com calma, me diga quando quiser parar.

— Só me invade... Alessandra... Depressa! — Pedia com o tom de voz ofegante. Empinei a minha bunda cada vez mais, sentindo uma sequência de tapas contra ela, no mesmo instante em que a minha chefe ia me penetrando; cuidadosamente e devagar. Agarrei o lençol com força, gemendo cada vez mais alto. Quando ela enfiou a ponta dentro de mim, joguei a cabeça para trás dando um grito. Alessandra usou uma mão para segurar a minha cintura enquanto a outra continuava me dando tapas. Conforme se movimentava, o seu pau de borracha entrava cada vez mais fundo dentro de mim, metendo violentamente. — Ain... Não para! — Agora suas duas mãos agarravam minha cintura, ajudando ela a se movimentar cada vez mais forte.

— Isso mesmo, meu amor, geme pra mim! — Mais um pouco assim e eu gozei novamente, forte e intenso, deitei desfalecida sobre a cama após perder as forças. Alessandra saiu de dentro de mim, tirando a cinta e deitando ao meu lado. Sorrimos uma para a outra, suas mãos afastaram os cabelos que se encontravam grudados na minha testa, depositando em seguida um beijo delicado nos meus lábios os quais também se encontravam trêmulos.

— Isso, foi muito bom. — Confessei com a voz entrecortada.

— Fiquei com medo de você não gostar ou se assustar com a minha ideia.

Olhei em seus olhos, negando com um sorriso.

Voltei a beijar seus lábios de forma lascívia, voltando a sentir aquele tesão. Subi em cima dela em um movimento rápido, colocando uma perna de cada lado sem cortar o nosso contato. Mesmo cansada eu queria dar prazer pra ela também, então assim que nos afastamos, fui escorregando para baixo lentamente com intenção de tirar a sua meia em tule. Após ter feito, me ajeitei no meio das suas pernas, me maravilhando com a visão do seu sexo carnudo, lisinho e rosado. Depositei um beijo carinhoso em cada lado da sua virilha, afastando os grandes lábios, passando a língua por toda a sua extensão, abocanhando ele por inteiro, em seguida. Alessandra mordeu o lábio inferior com força, fechando os olhos devagar. Deu para notar o quanto ela estava relaxada. Seus gemidos preenchiam todo o quarto.

— Eu adoro sentir essa sua boquinha na minha buceta... — Se contorcia. — Oh... Que delícia! — Gemeu ainda mais alto após mais uma sugada intensa. Alessandra se desmanchou de prazer dentro da minha boca, me fazendo engolir deliciosamente.

Me afastei, deslizando meu sexo contra o seu. Cruzando as nossas coxas, Alessandra segurou uma das minhas mãos enquanto rebolava freneticamente contra mim. Joguei o cabelo para o lado sem parar de me movimentar. Gememos o nome uma da outra ao chegarmos ao ápice juntas. Engatinhei até ela, deitando com a cabeça no seu peito, sua mão afagava o meu cabelo com carinho me fazendo suspirar. Céus, como eu senti falta disso...

— Olha pra mim, amor... — Pediu e eu assenti. — Eu te amo muito!

Sorri ouvindo essas palavras. Ela me chamando de amor, dizendo que me amava, era demasiadamente bom.

— Eu também te amo.

— O quão egoísta eu sou por não me arrepender disso? Mesmo com todas as coisas ruins que vêm acontecendo.

— O jeito é não pensar nisso... Vamos só curtir esse momento.

Ela concordou me abraçando e beijando minha testa, demostrando todo o amor que ela sentia.





Meraki - Chefe e SecretariaOnde histórias criam vida. Descubra agora