Trinta e Seis: Faça De Tudo Para Que De Certo

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Anna me ofereceu carona porém eu recusei

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Anna me ofereceu carona porém eu recusei. Ela precisava fechar o seu estabelecimento além de já ser muito tarde. Não sabia ao certo para onde ir, tinha a minha casa e a de Alessandra. Se eu fosse pra minha casa meu irmão e mãe me fariam várias perguntas sobre o quê raios aconteceu no baile, pois com certeza eles já devem ter visto a notícia na TV, aqui podia ser a hora que fosse mas se houvesse uma tragédia o mundo parecia parar. Caso eu não voltasse para casa as coisas poderiam ser bem pior. Agora tem a casa da Alessandra, que eu precisava ir até lá para ver como a Lindsey estava, mas se eu fosse, o quê eu diria para ela? Contar que a sua irmã morreu seria horrível.

Céus, eu estava completamente sem rumo.

De repente começou a chover, olhei para os lados e acabei encontrando um táxi. Corri em sua direção antes que ele se fosse.

—  Boa noite! — Falei ofegantemente ao me aproximar e bater no vidro.

— Nossa, senhora! Eu não tenho dinheiro! — Avisou desesperadamente e levantando as mãos para cima.

Revirei os olhos impacientemente. Pelo visto eu estava horrível para esse homem achar uma coisa dessas.

— Não é nada disso. Eu preciso de um táxi para chegar até o Upper East Side.

— Por quê não avisou antes? — Destravou a porta. — Entra ai.

Assenti. Entrei no veículo e coloquei o cinto de segurança indo direto para a casa da Alessandra pois a Lindsey precisa mais de mim do que a minha família agora, e depois que eu chegasse era só ligar para o Caleb e ficaria tudo bem.

Um tempo depois o motorista estacionava o carro enfrente a casa número 840. Encarei a residência de Alessandra tentando tomar coragem para sair e ir até lá. Quem afirmaria que ela está realmente ai? Pode ser que ela esteja na empresa ainda ou pior, pode ser que a Crystal esteja ai, e se ela estiver eu não respondo por mim. Tentei afastar esses pensamentos para bem longe pois aqui dentro do carro daria na mesma. Desci do veículo e me aproximei do portão, não tive coragem de chamar e quando estava prestes a recuar, ouvi a sua voz.

— Angélica!

Comecei a andar para ver se despistava só que ela foi mais rápida segurando o meu braço.

— Não acredito que você ia me deixar sozinha de novo com aquela menina! Ela é terrível, Angélica, eu tenho medo de crianças daquele tamanho e pelo visto ela não gostou de mim. — Dizia porém eu estava estética. — Angélica?

Comecei a chorar automaticamente.

— Acho que não vou conseguir olhar pra ela... Como eu vou dizer que a irmã dela morreu assim do nada?
 
— Angélica, aquela menina te adora, ela só falava da sua tia Angel e da Maya. — Passou a mão pelo meu cabelo. — Ela precisa de você. Quem deve dar a notícia pra ela são os pais.

— Eles estão viajando...

— Então a gente espera até que eles voltem.

— O quê eu digo agora?

Meraki - Chefe e SecretariaOnde histórias criam vida. Descubra agora