Five

3K 205 20
                                    

QUANDO O carro estaciona em frente ao Coliseu o motorista praticamente nos jogou para fora, depois da brincadeira de Fabrizio, ele ao menos olhou na nossa cara, bom, ele ainda encarou sim, quando eu e o Fabrizio brigamos para ver quem pagaria pela...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

QUANDO O carro estaciona em frente ao Coliseu o motorista praticamente nos jogou para fora, depois da brincadeira de Fabrizio, ele ao menos olhou na nossa cara, bom, ele ainda encarou sim, quando eu e o Fabrizio brigamos para ver quem pagaria pela corrida.

O senhor perdeu a paciência e nos encarou mortalmente, o que nos fez calar na hora e o Fabrizio entregar o dinheiro, e assim que descemos do veiculo, ele acelerou, deixando apenas uma enorme poeira para trás, se não fosse pelo dinheiro, tenho certeza de que ele deve estar arrependido de ter aceitado essa corrida, e eu não o julgava.

─ Oh céus! Espero nunca mais ver aquele senhor depois de hoje ─ murmuro ainda encarando o local em que ele saiu por alguns segundos e me viro para o ser que se encontrava ao meu lado ─ onde você estava com a cabeça para falar aquilo?! Eu senti tanta vergonha Fabrizio.

─ Não foi nada demais, apenas disse o que aconteceria daqui a alguns anos ─ dá de ombros, aparentava estar bastante convicto de si.

─ E quem garante que ainda estaremos juntos, e ainda com filhos? ─ rebato e ele pareceu pensar, logo soltando uma resposta.

─ Eu garanto! Nós vamos ficar bem velhinhos, com um montão de filhos e netos, e o melhor de tudo! Morreremos juntinhos, felizes pela vida que tivemos, por tudo que construímos juntos e por nossa família incrível ─ suavizo a minha expressão, deixarei passar dessa vez, mas só porque ele conseguiu tocar o meu coração com essas palavras.

Eu amava quando ele falava daquele jeito, significava que ele queria sim, um futuro para nós, uma vida juntos, e eu dava graças a Deus por ter o encontrado, mesmo sem estarmos namorando, nesses dias ele me tratou mil vezes melhor do que qualquer namorado ou paquera que já tive.

─ Podemos ter um cachorro também? Eu sempre quis um ─ entro em sua brincadeira, esperando uma resposta sua.

─ Nós podemos ter o que você quiser, amore mio, um papagaio, cavalo, ou até uma cabra, desde que você esteja feliz ─ sei que se for ao seu lado, eu realmente serei.

Sei que é cedo para dizer, mas eu realmente estava gostando dele, e esperava que fosse recíproco.

─ Agora vem! ─ me puxa em direção ao enorme monumento a nossa frente, com o acontecimento de minutos atrás, havia até esquecido do real motivo de ter entrado naquele carro.

Ver o Coliseu por foto era legal, mas presenciar ao vivo? Era emocionante, fico encarando admirada o enorme anfiteatro, mas volto para a realidade ao ouvir o Fabrizio me chamar.

Eu o acompanho até a entrada, e de cara logo estranho, não tinha nenhuma fila, ou pessoas que deveriam estar esperando para entrar, então entendo ao ver a placa "estamos fechados".

─ Está fechado, podemos voltar outro dia ─ falo meio desapontada, mas ele ignora minhas falas e continua me puxando para a dentro do anfiteatro.

Quando eu iria falar algo, acabamos dando de cara com um homem, que aparentava trabalhar ali ─ Mi scusi signore, stavamo già uscendo ─ "desculpe moço, nós já estávamos de saída" me viro para sair, mas o fabrizio não se mexe.

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora