Fifty-Eight

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─ O Luigi me ligou ontem ─ quebra o gelo depois de nos afastarmos

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─ O Luigi me ligou ontem ─ quebra o gelo depois de nos afastarmos. Por um milagre, acabei não cedendo. Um pequeno passo para que meu pobre coração consiga supera-lo.

─ Sim eu sei, ele confessou hoje de manhã sobre ter pegado meu celular escondido, ontem a noite ─ me sento sobre o assento e aponto para o lugar ao meu lado, o fazendo sentar também ─ mas não era sobre isso que eu queria conversar.

Ele gesticula para que eu comece a falar, mas esse era o problema, eu não sabia como.

─ É alguma coisa sobre o Luigi? ─ franze o cenho ─ se é sobre a pensão e a paternidade, não se preo-

─ Não é sobre isso! Para falar a verdade nem cheguei a pensar em pensão, Luigi tem tudo o que precisa, então é você quem não precisa se preocupar ─ ele ergue a sobrancelha.

─ Como assim "não precisa se preocupar"? É claro que eu tenho que me preocupar, o Luigi também é um assunto meu, e a pensão é uma obrigação minha! ─ reviro os meus olhos, era claro que ele iria implicar com isso.

─ Não vamos brigar sobre isso agora, tem um outro assunto em pendente.

─ E qual é? ─ cruza os braços.

─ A educação do Luigi! Como bem sabe, ele completou três anos recentemente, e nessa idade já é obrigatório ele estar em uma escolinha no inicio do próximo ano letivo.

─ Eu confio que você irá escolher o melhor para o nosso filho, mas a única coisa que exijo é que a escola também seja especializada em italiano.

─ Quanto a isso, não tem com o que se preocupar, sei que é importante para você que o Luigi aprenda italiano, mas sabe que ele não ficará fluente de uma hora para outra, isso leva tempo ─ ele suspira concordando.

Não estávamos falando sobre o Luigi aprender uma musica infantil de um de seus desenhos favoritos, e sim de um idioma totalmente diferente do que ele está acostumado, acredito que será um pouco complicado no inicio.

─ Poderia ter evitado isso desde o inicio! ─cruza os braços incomodado.

─ O que disse?! ─ incrédula, espero ele repetir.

─ Se tivesse-o ensinado desde o inicio como fez com o francês, o Luigi não teria um pingo de dificuldade em se acostumar com o italiano, que também faz parte dele ─ explica um pouco mais calmo diferente de mim.

Não consegui segurar uma risada incrédula.

─ Está mesmo jogando a culpa em mim?! Como ousa, Ferrari?!

─ Não estou jogando a culpa em você ─ reviro os meus olhos o interrompendo.

─ Você literalmente o fez depois de dizer que eu deveria tê-lo ensinado desde sempre!

─ E isso, por algum acaso, é mentira? ─ me seguro para não voar em seu pescoço.

Se acalme Charlotte.

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora