Sixty-Seven

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PARECENDO TER SENTIDO NOSSA PRESENÇA, minha mãe avança furtivamente para perto de mim

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PARECENDO TER SENTIDO NOSSA PRESENÇA, minha mãe avança furtivamente para perto de mim.

Sem perder tempo, ela me envolve em um abraço caloroso, não posso negar que também estive ansioso por esse momento, afinal, sou sim o filhinho da mamãe.

Sem perfume, o calor do seu abraço, a sensação era a mesma de voltar de férias e enfim chegar em casa.

─ Estive me perguntando quando você iria nos visitar, bambino ─ distribui beijos em meu rosto, na hora senti o meu rosto queimar de vergonha ao analisar os olhares divertidos diante de minha situação ─ onde já se viu? Deixar uma mãe com saudades. Deveria ser considerado um crime!

Como esperado por mim, os minutos a seguir se passaram arrastando com suas reclamações e dramas.

Retiro o que disse, prefiro voltar as férias!

Por sorte, ela pareceu me esquecer assim que colocou os olhos em Oliver, sendo incapaz de esconder a surpresa em seu rosto.

─ Oh meu Deus! Oliver! É você mesmo?! ─ sorri alegre indo abraça-lo ─ Não sabe a felicidade que estou ao vê-lo depois de tanto tempo.

─ Engraçado que comigo a senhora só reclamou! ─ bufo ao resmungar, atraindo o seu olhar ─ O que?! Ele ficou anos sem vir!

─ Sim, mas o Oliver não sumiu de uma hora pra outra sem dar notícias, me ligando logo em seguida em outro país! ─ estreita os olhos, desviando sua atenção, agora, para Charlotte e as outras francesas.

─ Olhe só que mulheres mais que belas eu tenho em minha casa ─ seu olhar é atencioso ─ nos apresente, Vincenzo, seja útil em vez de só reclamar! ─ brinca revirando os olhos, e eu faço o mesmo, mas ainda as apresentando.

─ Senhoritas, está é a minha mãe, Alessandra ─ aponto o óbvio ─ mamma, essas são Nina, Charlotte, Mila, Alina e Ambre ─ apresento de acordo com a ordem citada, não me esquecendo claro, de meu primogênito ─ e este lindo garotinho, é o pequeno Luigi!

Minha mãe sorriu para cada uma, cumprimentando adequadamente, e quando seus olhos pararam na pequena criança, foi impossivel não notar seu leve espanto, eu te entendo mamma.

Por longos segundos, senti cada um travar a espera de uma reação sua, meu coração parecia não querer ficar em seu lugar, mas, para o nosso alívio, ela pareceu apenas ignorar o fato de que a criança parecia absurdamente comigo.

─ Tens razão filhote, esse garotinho é lindo ─ fala ao ficar a sua altura ─ olá meu bem, eu ficarei feliz caso queira me chamar de vovó Ale ─ suas palavras aquecem o meu coração, minha mãe havia o adorado. Em seguida, ela vira a cabeça em minha direção ─ querido, olhe só o quão parecido ele é contigo, me faz lembrar de como você era quando pequeno ─ sorri nostálgica enquanto Luigi sorria para ela, agora agarrado a perna da mãe.

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora