Twenty-Eight

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     Alguns meses depois

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     Alguns meses depois.

Com muito esforço, consigo abrir um dos olhos para descobri de onde vinha tanta claridade, acabo resmungando quando vejo que havia esquecido de fechar a cortina na noite passada, ocasionalmente me fazendo acordar com a luz solar que vinha diretamente até meu rosto.

Ultimamente tenho estado tão sonolenta, que sempre ao chegar em casa, tomava um banho relaxante e caia direto na cama, dormindo até o dia seguinte.

Até tentei dormir mais um pouco enquanto me virara de um lado para o outro na cama enquanto tentava achar uma posição favorável com a minha barriga que já estava com uma certa protuberância, a cada dia, a mesma ficava cada vez maior.

E quando estava por fim quase retornando a dormir, o despertador toca totalmente desesperado.

Me questiono mentalmente do motivo dele ter sido comprado, ah sim, lembrei.

Eu estava realmente necessitada de um, já que por conta da gravidez, minha sonolência havia triplicado por cinco, até tinha dias em que eu não conseguia acordar no horário com tanto sono, mesmo dormindo muito cedo ao anoitecer, o sono parecia estar desregulado.

Fiquei tão receosa quanto a isso que na minha última consulta no mês passado, questionei se deveria me preocupar, mas ele me garantiu que era normal dormir mais que o esperando durante a gestação e que não havia nada de errado nisso.

Nina falou que era bom eu dormir bastante, pois pode acontecer de eu não conseguir nunca mais dormir direito quando o bebê nascer.

Mas eu não me preocupava tanto, até poderia ficar a noite toda acordada enquanto admiro o meu pequeno bebê, mesmo perdendo várias horas de sono.

Por consequência de meu chororô, o feto acabou recebendo um apelido das meninas, se tornando a manteiga derretida ou para os mais íntimos, baby manteiga, é bem tosco, mas não adianta o quanto eu peço para muda-lo, já se tornou costumeiro.

Semana passada, acabei sem querer, me derramando em lágrimas quando Ambre roubou um pedaço de meu croissant, isso fez ela e as outras aprenderem a não mexer com minha comida.

Depois de tanto tempo, me levanto de minha cama, caminhando tranquilamente até o banheiro, até agora, não havia tido nenhum enjoo, me fazendo agradecer por isso, posso até não segurar as lágrimas, mas pelo menos a comida eu consigo.

Deve ser muito triste a grávida que mal coloca algo gostoso na boca e dois minutos depois coloca para fora.

De banho tomado, eu retorno para o meu quarto indo em direção ao guarda-roupa, recomeçando a luta de achar algo que sirva em mim.

Já tinham alguns dias que o meu uniforme não cabia mais em meu corpo, e a dona Nina havia dito que não tinha necessidades de fazer outro durante toda a minha gestação, já que ele provavelmente não caberia em mim daqui a pelo menos um mês.

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora